ABORDAGEM ESPACIAL MULTIVARIADA APLICADA AO ESTUDO DA VARIAÇÃO DE MÉDIO PRAZO DA LINHA DE COSTA
DOI:
https://doi.org/10.14393/RCG2510170928Palavras-chave:
Linha de costa, Modelos espaciais, Variação da linha de costa de médio prazoResumo
As frentes oceânicas se caracterizam pela intensa dinâmica e vulnerabilidade, em função da ação conjunta das forçantes oceanográficas, meteorológicas e antropogênicas. Com isso, existem diversas abordagens para mensuração dessa dinâmica, destacando-se aquelas derivadas de dados de sensoriamento remoto, com base em indicadores, como a linha de costa. Esta se configura como a interface entre a área marinha e continental, podendo ser indicada pelo limite entre a área seca e úmida, e que não considera espessura ou diâmetro. Entretanto, a depender do método e dado aplicados, esses prognósticos têm maior ou menor incerteza/precisão espacial. A presente investigação, a partir de dados do satélite Landsat 5 e 8 do período de 2011 a 2018, aplicou duas abordagens (DSAS e Cassie) para estimar as variações da linha de costa da Praia do Icaraí, Ceará. Os resultados apontaram divergências entre as abordagens: o DSAS derivou um cenário de predomínio de processos erosivos e a Cassie um predomínio de progradação. Com base nas campanhas e dados de campo, bem como, na literatura, constatou-se que os dados do DSAS estão mais congruentes com a realidade local, representado uma variação líquida de -8,10 m e uma taxa de variação de -2,32 m/ano da linha de costa.
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