TEMPOS DESIGUAIS NA MOBILIDADE: HOMENS E MULHERES LENTOS NA METRÓPOLE DE SÃO PAULO

Autores

  • Ricardo Barbosa da Silva Universidade Federal de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.14393/RCG249566803

Palavras-chave:

Mobilidades, Tempos Desiguais, Homens Lentos, Periferias

Resumo

Um dos problemas marcantes da metrópole de São Paulo, típica de um país periférico como o Brasil, é a desigualdade nos tempos de deslocamentos na mobilidade cotidiana. Assim, o objetivo deste artigo é compreender os tempos desiguais na mobilidade cotidiana a partir da perspectiva dos homens e mulheres lentos da metrópole de São Paulo. A metodologia é baseada em uma análise empírica da proposição teórico-filosófica dos homens lentos de Milton Santos, a partir de uma abordagem quantitativa e qualitativa. Para a primeira, foram utilizados os microdados da pesquisa Origem e Destino do Metrô de São Paulo, dos anos de 1997, 2007 e 2017. Já a abordagem qualitativa baseou-se nos relatos de participantes da pesquisa em oficinas de mapeamento colaborativo digital, sobre as vivências e experiências de moradores das periferias na mobilidade cotidiana. Os homens e mulheres lentos são pessoas comuns, moradores das periferias pobres da metrópole de São Paulo, que refletem sobre sua condição ao atravessarem a cidade para trabalhar em precários transportes coletivos.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Ricardo Barbosa da Silva, Universidade Federal de São Paulo

Professor do curso de Geografia do Instituto das Cidades, Campus Zona Leste, Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Coordenador do grupo de pesquisa-ensino-extensão Rede Mobilidade Periferias. É géografo e doutor em Geografia Humana pelo Departamento de Geografia da USP, com esta´gio de pós-doutorado na Universitat Autònoma de Barcelona (UAB).

Downloads

Publicado

02-10-2023

Como Citar

SILVA, R. B. da. TEMPOS DESIGUAIS NA MOBILIDADE: HOMENS E MULHERES LENTOS NA METRÓPOLE DE SÃO PAULO. Caminhos de Geografia, Uberlândia, v. 24, n. 95, p. 67–84, 2023. DOI: 10.14393/RCG249566803. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/66803. Acesso em: 23 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos