A IDEIA DE SERTÃO NA FORMAÇÃO SOCIOTERRITORIAL BRASILEIRA, E NA REGIÃO DA GUERRA DO CONTESTADO
DOI:
https://doi.org/10.14393/RCG249566632Palavras-chave:
Brasil, Território, Sertão, Guerra do ContestadoResumo
O artigo em questão teve como objetivo investigar o papel desempenhado pela ideia de sertão na formação socioterritorial brasileira, desde as abordagens teóricas até o mundo real, vivido por populações sertanejas no país, com destaque para a região sertaneja da Guerra do Contestado. O processo histórico-cultural de formação brasileira carrega consigo uma gama de relações no cerne das ideias atribuídas ao sertão, permitindo por meio da pesquisa dos conflitos existentes ao longo dos séculos, compreender o dinamismo de composição do território nacional. Nesse sentido, a categoria espacial de sertão oriunda a partir do olhar geográfico, propõe uma dialética entre o pensamento eurocêntrico, de expansão e domínio do espaço nacional, com o modo diametralmente oposto adotado por aqueles que foram e continuam sendo expulsos dessas terras, e que enxergam no “sertão” um sinônimo de liberdade e esperança em relação a uma sociedade que desde o início os oprime. Metodologicamente foram realizados levantamentos em bibliografias relacionadas a discussão de sertão, tanto em textos geográficos, quanto nos da sociologia, história e antropologia. Para a inserção geográfica da região sertaneja do Contestado, esta ocorreu por meio da ampla produção de Fraga, que vem estudando e geografizando a região do Contestado, desde 1994.
Downloads
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Nilson Cesar Fraga, Victória Jandira Bueno

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos: a) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho licenciado sob a Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional. b) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal), já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado. c) Em virtude de aparecerem nesta revista de acesso público, os artigos são de uso gratuito, com atribuições próprias, em aplicações educacionais e não-comerciais.