A TERRITORIALIDADE NA PERSPECTIVA DO POVO MUNDURUKU: TERRA INDÍGENA COATÁ-LARANJAL EM BORBA - AMAZONAS
DOI:
https://doi.org/10.14393/RCG249365343Palavras-chave:
Amazônia, Espaço Indígena, Identidade, Percepção Territorial, Povo Wuy juguResumo
O propósito deste trabalho é apresentar a noção de territorialidade a partir da percepção do povo Munduruku, que vive no município de Borba, estado do Amazonas, e analisar, sobretudo, as relações do modo de pensar o lugar atualmente. Evidencia-se que o território consiste em um espaço de pertencimento étnico, no qual estão inseridos os fenômenos históricos tanto concreto quanto abstrato, preservados na paisagem territorial indígena. O pertencimento cultural, simbólico e social que um determinado povo originário estabelece com seu meio de viver se dá pela permanência do lugar. Os Munduruku, neste sentido, são os verdadeiros sujeitos que estabeleceram essa ligação com a natureza, sendo ela entendida como parte do corpo humano que precisa ser cuidado. Este trabalho se insere nos estudos de grande importância na Geografia Cultural e, como resultado, mostra que o espaço vivenciado pelo Munduruku carrega um autocuidado ancestral, principalmente sobre a terra, visto por meio cultural e por experiência subjetiva étnica. As reflexões e os resultados encontram-se ancorados na pesquisa qualitativa, mediante abordagem que considera as relações e experiências (vividas e subjetivas) das pessoas e do coletivo com seus respectivos significados.
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Copyright (c) 2023 Estélio Lopes Cardoso, Ytanajé Coelho Cardoso, Ana Paulina Aguiar Soares, Adnilson de Almeida Silva
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