DESIGUALDADES ESPACIAIS E DIFUSÃO DE COVID-19 NA REGIÃO TOCANTINA DO MARANHÃO, BRASIL
DOI:
https://doi.org/10.14393/RCG249263461Palavras-chave:
SARS-CoV-2, Saúde, Serviços médico-hospitalaresResumo
O presente artigo tem por objetivo compreender os aspectos da difusão de Covid-19 na Região Tocantina do estado do Maranhão a partir de desigualdades historicamente existentes quanto à oferta de serviços de saúde. O período analisado compreende um ano de pandemia no estado. São considerados dados da espacialização de Unidades de Tratamento Intensivo (UTI), leitos hospitalares, respiradores/ventiladores mecânicos e seis especialidades médicas, bem como informações sobre a evolução viral nos 22 municípios que formam a região. As principais fontes de dados são o Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (Datasus) e a Secretaria de Estado da Saúde do Maranhão. Os aspectos estudados sugerem que a concentração de especialidades médicas e equipamentos médico-hospitalares no principal centro urbano da Região Tocantina, a cidade de Imperatriz, configura-se como expressivo gargalo no enfrentamento da pandemia de Covid-19, na medida em que desencadeia fluxos de pessoas de centros com menor oferta de serviços em busca de atendimento médico, resultando em amplas áreas de contágio, além de distorções quanto a origem geográfica dos casos.
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