SENSORIAMENTO REMOTO E MÉTRICAS DA PAISAGEM COMO FERRAMENTAS DE ANÁLISE DO POTENCIAL DE ECOTURISMO EM UNIDADES DE CONSERVAÇÃO: ESTUDO DE CASO NO PARQUE ESTADUAL SERRA DO INTENDENTE – MG - BRASIL
DOI:
https://doi.org/10.14393/RCG249263292Palavras-chave:
Qualidade Temática, Mapeamento Ambiental, Uso e cobertura da terra, Análise temporal, Ecologia da paisagemResumo
O ecoturismo é um segmento que auxilia na conservação dos espaços naturais e sua biodiversidade. Entendendo-se a complexidade das paisagens naturais, buscou-se uma análise transversal que cotejasse respostas por meio de métodos de sensoriamento remoto e métricas da paisagem. A área de estudo foi o Parque Estadual Serra do Intendente (PESI), localizado na Serra do Espinhaço. Foram utilizadas imagens dos satélites Landsat 5 e 8, dos anos de 1990 e 2020, que possibilitaram a elaboração dos mapas de uso e cobertura da terra, com qualidade temática em acurácia global de 99,7% e 86,5% e índice Kappa de 99,6% e 80,0%. As métricas da paisagem indicaram um aumento de 53,3% para 57,7% na ocorrência dos campos rupestres, uma redução dos campos graminosos (23,7% para 14,5%) e de solo exposto (0,6% para 0,1%) que, possivelmente, estão associados às áreas anteriormente ocupadas pelo gado, e um aumento da área de floresta estacional semidecidual (21,8% para 27,6%). Ao cruzar os mapeamentos e os resultados quantitativos, foram obtidos subsídios para melhor entendimento da organização espacial. Diante das análises, conclui-se que houve um aumento das formações naturais, consoante com as funções de conservação do PESI, resultando no aumento da potencialidade do ecoturismo.
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