A COVID-19 E A DESIGUAL ESPACIALIDADE NA OFERTA DOS SERVIÇOS DE SAÚDE NO SEGMENTO DE REDE URBANA REGIONAL NO ESTADO DO TOCANTINS, BRASIL
DOI:
https://doi.org/10.14393/RCG0058503Palavras-chave:
Dispersão espacial, Serviços de saúde, Centralidade, DesigualdadeResumo
O presente artigo demonstra a dispersão espaço-temporal da Covid-19 nos seis meses de ocorrência no Tocantins, com a finalidade de analisar a espacialização das internações e dos deslocamentos da população em busca da assistência hospitalar ofertada nos principais centros desse segmento regional da rede urbana, em área de cerrado no centro-norte do Brasil. A dispersão da Covid-19 assume dois padrões espaciais, um vertical e outro horizontal, marcados por pontos, áreas e regiões que, por fim, abrangem todo o território tocantinense. Há ampliação da oferta pública para o atendimento dos casos hospitalares da Covid-19 no estado. Mas, tal assistência manteve-se concentrada em alguns centros urbanos de influência regional e sub-regional, sobretudo para os leitos de tratamento intensivo. Assim, na pandemia nota-se a manutenção de uma espacialização centralizada, desigual e limitada no que tange ao acesso da população, aprofundando as desigualdades socioespaciais.
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