DAS ABÓBORAS AOS GRÃOS DE SOJA: UMA ANÁLISE TERRITORIAL DE RIO VERDE, GOIÁS
DOI:
https://doi.org/10.14393/RCG0058502Palavras-chave:
Agrotóxicos, Água, Cerrado, ContaminaçãoResumo
O presente texto apresenta resultados da pesquisa que teve como centralidade compreender as implicações territoriais da modernização conservadora da agricultura e do território de Rio Verde no Sudoeste Goiano. A metodologia contou com procedimentos de pesquisas qualitativa e quantitativa, como investigação bibliográfica, pesquisa de campo, entrevistas, registros fotográficos, levantamento e sistematização de dados e informações em mapas, gráficos e quadros. Os resultados permitiram constatar que a formação econômica e social de Rio Verde revela a integração dos territórios do Cerrado às redes de produção globais da economia capitalista. Ademais, sublinha-se que esse processo, revelador de transformações das forças produtivas, toca uma mudança de representação do município como “cidade das abóboras” para “cidade do agronegócio” ou “capital do agronegócio”. Como reação crítica a isso, defende-se que Rio Verde, devido às contradições e conflitos do modelo monocultor e agroexportador, pode ser denominado de “cidade do agrotóxico”. Finalmente, a interpretação territorial desenvolvida na pesquisa permitiu sistematizar resultados que contribuem com o debate geográfico crítico promovido em Goiás.
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