O MUNDO VIVIDO NA GEOGRAFIA BRASILEIRA: SOBRE A INSTABILIDADE DE UM CONCEITO HUMANISTA-CULTURAL NO INÍCIO DO SÉCULO XXI
DOI:
https://doi.org/10.14393/RCG0058465Resumo
Está em curso a construção do que é discutida neste trabalho como tendência humanista-cultural da geografia brasileira, compreendida como um conjunto de produções que absorve a perspectiva plural no que se refere a influências metódicas e de marcos teóricos, além de um olhar voltado para o indivíduo. O estudo se dá a partir da análise da produção geográfica brasileira contemporânea, mais especificamente da primeira década do século XXI, que utiliza como suporte teórico a noção de mundo vivido – presente nas formulações de autores anglo-saxões como Anne Buttimer, Yi-Fu Tuan, Edward Relph e David Lowenthal – e o conceito de espaço vivido, do francês Armand Frémont. Nota-se que esta dupla orientação aponta para a existência de uma instabilidade conceitual, que traz elementos da fenomenologia de Edmund Husserl, juntamente com conceitos inerentes à psicologia. Diante desta constatação, o artigo apresenta a contribuição dos geógrafos franceses Augustin Berque e André-Louis Sanguin, bem como dos geógrafos brasileiros Milton Santos e Werther Holzer, além da perspectiva analítica do sociólogo francês Alain Touraine e dos filósofos, também franceses, Jean-Paul Sartre e Jean-Marc Besse.
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