CONSTITUIÇÃO IDENTITÁRIA E MECANISMOS DE (RE)PRODUÇÃO DA ESPACIALIDADE RIBEIRINHA
DOI:
https://doi.org/10.14393/RCG238557289Palavras-chave:
Identidades, Natureza, Cultura, Espacialidade RibeirinhaResumo
O artigo apresenta a constituição das identidades inerente à espacialidade ribeirinha no Sertão do Baixo Rio São Francisco, entre os estados de Alagoas e Sergipe. Para isso, toma-se o rio como um espaço de referência identitária em que coexistem formas e relações de apropriações simbólica e material que reverberam no processo de constituição identitária. Buscou-se em Haesbaert (1997; 1999), Castells (2006), Hall (2006) e Cruz (2006; 2007) a leitura necessária à compreensão das identidades como um processo dinâmico e em constante construção. Como instrumentais para a investigação lançou-se mão do desenvolvimento de trabalhos de campo, de entrevistas semiestruturas e de observações associadas à paisagem produzida e vivenciada no contexto dos lugares de fala dos ribeirinhos. Dessa construção, embasados em Bassand (1990), foram aprendidas cinco tipologias identitárias, a saber: i) os tradicionalistas; ii) os migrantes potenciais; iii) os apáticos e resignados; iv) modernizadores e v) os regionalistas. Essa classificação demostra a dinamicidade dos usos e apropriações da espacialidade ribeirinha e das formas de relacionamento com o rio São Francisco tomado, para uns, como lugar e, para outros, como um território.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Cícero Bezerra da Silva
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by-nc-nd/4.0/88x31.png)
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos: a) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho licenciado sob a Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional. b) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal), já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado. c) Em virtude de aparecerem nesta revista de acesso público, os artigos são de uso gratuito, com atribuições próprias, em aplicações educacionais e não-comerciais.