A PRODUÇÃO DO ESPAÇO E MORFOLOGIA URBANA EM PRESIDENTE PRUDENTE-SP
DOI:
https://doi.org/10.14393/RCG228356314Palavras-chave:
Vazios urbanos, Loteamentos, Mercado fundiário, Cidade médiaResumo
A cidade de Presidente Prudente teve origem no contexto da expansão do cultivo do café, quando a terra já era mercadoria. A propriedade privada da terra é central neste trabalho para a compreensão de processos contemporâneos de produção do espaço urbano. O artigo analisa a expansão territorial recente e seus desdobramentos sobre a morfologia urbana, resultando em distintas tipologias de loteamentos residenciais, formação de vazios urbanos e na permanência dos lotes não edificados, vinculados a práticas especulativas sobre a terra. A propriedade privada da terra rural e urbana são basilares para a compreensão dos agentes produtores do espaço urbano e dos seus vetores de expansão. Adotou-se como procedimentos metodológicos a pesquisa bibliográfica, levantamento de dados sobre as terras pertencentes a empresas de incorporação imobiliária, mapeamento e caracterização de loteamentos com fins residenciais, vazios urbanos e lotes não edificados nos anos de 2010 e 2018. O tecido urbano expandiu de forma rápida e descontínua nas últimas décadas, motivado por interesses fundiários/imobiliários e conivência do poder público local ao beneficiar o capital incorporador e os proprietários fundiários através de medidas como a ampliação do perímetro urbano e das escolhas locacionais para a construção dos grandes conjuntos habitacionais populares.
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