POPULAÇÃO CABOCLA EM UM ESPAÇO DE FRONTEIRA: PAISAGEM E USO COMUM DA TERRA NA FLORESTA OMBRÓFILA MISTA DE SANTA CATARINA (SÉCULOS XIX E XX)
DOI:
https://doi.org/10.14393/RCG228155425Palavras-chave:
Populações tradicionais, Geografia Histórica, Paisagem, Suinocultura. Erva-mateResumo
O artigo tem por objetivo analisar a construção daquilo que pode se entender como uma “paisagem cabocla” em um espaço de fronteira, como era a região dominada pela formação da Floresta Ombrófila Mista (FOM) em Santa Catarina, e suas práticas de uso em comum da terra. Parte-se da ocupação da região, em meados da segunda metade do século XIX até a segunda metade do século XX, quando o avanço de uma nova lógica socioespacial, representada pela apropriação privada da terra, com a exploração madeireira e a colonização promoveram a alteração da paisagem e a desestruturação de tradicionais práticas de uso e acesso à terra. Para compreender esse processo de transformações na paisagem do passado, a pesquisa trabalha com os preceitos da geografia histórica, partindo da ideia da indissociabilidade do espaço e do tempo, valendo-se do emprego de variadas fontes de pesquisa como imagens, censos, testemunhos orais e reportagens de jornais que abordem o período estudado.
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