GRANDES PROJETOS AGRO-MINERO-EXPORTADORES NA INSERÇÃO DA SILVICULTURA DO EUCALIPTO NA AMAZÔNIA MARANHENSE
DOI:
https://doi.org/10.14393/RCG227954119Palavras-chave:
Fronteira agrícola., Agroexportação., Monocultura do eucalipto., Maranhão.Resumo
A expansão da cultura do eucalipto no Maranhão, especificamente na porção amazônica, resulta de processos iniciados nos anos 1980 e representa um padrão de reprodução de capital fincado na economia de fronteira. O objetivo deste trabalho é entender como se deu o processo de inserção e avanço da fronteira agrícola da silvicultura do eucalipto na região amazônica do estado. Para isso, resgata os principais acontecimentos que permearam esse processo desde os anos 1980 até os dias atuais. Apresenta fotografias e mapas referentes às áreas de plantio de eucalipto, dentro do recorte da pesquisa; e gráficos sobre a produção de carvão vegetal e madeira de eucalipto, extensão de áreas plantadas e exportações estaduais de commodities, incluindo pasta de celulose. Os dados coletados advêm do trabalho de campo e de bases secundárias, como Indústria Brasileira de Árvores, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística e Empresa Maranhense de Administração Portuária. Os resultados sugerem que a fronteira da silvicultura do eucalipto não é fruto apenas de movimentos próprios, mas legado de grandes projetos agro-minero-exportadores implantados na região desde os anos 1980, os quais viabilizaram a constituição da base plantada que agora se consolida com o Grande Projeto Suzano Papel e Celulose.
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