FAVELA TOUR: UM DELICADO EQUILÍBRIO DE FORÇAS
DOI:
https://doi.org/10.14393/RCG217853087Palavras-chave:
Turismo, Favela, Estado, Violência, Capital, EspaçoResumo
No Rio de Janeiro a prática do turismo em favelas não é fenômeno recente, tem seus primeiros registros datados do início do século XX e cresceu a partir da espetacularização do espaço. Estigmatizadas pela violência e pela precariedade, estas favelas tiveram seu cotidiano amplamente explorado por ações midiáticas que, alidades à intervenção policial do Estado a partir da instalação das Unidades de Polícia Pacificadora, impulsionaram a prática do Favela Tour. Na Santa Marta, o processo de pacificação precedeu a institucionalização do turismo a partir da implementação do programa Rio Top Tour, idealizado pelo Estado com o intuito de atrair novos circuitos mercadológicos para o local, intitulado, à época, de “Favela Modelo”. Atualmente, porém, a comunidade sofre os impactos do declínio da atividade turística em decorrência do aumento da violência e dos confrontos pela disputa do seu território e da descontinuidade das políticas de melhoria idealizadas a partir da possibilidade de transformar o morro em espaço fértil para a reprodução do capital.
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