IDENTIFICAÇÃO DE ÁREAS CRÍTICAS A OCORRÊNCIA DE FOGO NA ÁREA DE ENDEMISMO BELÉM

Autores

  • Gil Mendes Sales MUSEU PARAENSE EMÍLIO GOELDI
  • Arlete Silva de Almeida
  • Jorge Luis Gavina Pereira Museu Paraense Emílio Goeldi
  • Marcelo Cordeiro Thalês

DOI:

https://doi.org/10.14393/RCG207148550

Palavras-chave:

Detecção de Fogo, Remanescentes Florestais, Desenvolvimento Rural, Amazônia Legal

Resumo

A ação do fogo representa uma importante fatia dos danos gerados aos ecossistemas florestais nas regiões com pressão antrópica. Este estudo teve por objetivo investigar a dimensão espacial e temporal da ação do fogo na Área de Endemismo Belém, nos últimos 20 anos, e avaliar o potencial de vulnerabilidade dos remanescentes florestais desse território, devido pertencer a uma frente de ocupação pioneira antiga e tendo cerca de um terço de sua área coberta com florestas que abrigam espécies endêmicas. Os dados foram trabalhados dentro de um cenário de análise espacial por meio de técnicas de geoprocessamento. Os resultados mostram três zonas de recorrência de fogo como cenários críticos (vulneráveis) aos remanescentes de floresta (Terras Indígenas e Unidades de Conservação, principalmente) de importante biodiversidade. Cerca de 22% das ocorrências se deram em áreas de Floresta, 18% em Vegetação Secundária e 29% em Pasto, representando 70% dos registros totais em mais de uma década, além da indicação clara da participação das práticas tradicionais de manejo, mesmo com a diminuição do desmatamento. As zonas de maior recorrência dos focos de calor ocorreram em microrregiões com grau de desenvolvimento rural bem abaixo da média nacional, principalmente no quesito preservação ambiental.

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Publicado

09-08-2019

Como Citar

SALES, G. M.; ALMEIDA, A. S. de .; PEREIRA, J. L. G.; CORDEIRO THALÊS , M. . IDENTIFICAÇÃO DE ÁREAS CRÍTICAS A OCORRÊNCIA DE FOGO NA ÁREA DE ENDEMISMO BELÉM. Caminhos de Geografia, Uberlândia, v. 20, n. 71, p. 572–588, 2019. DOI: 10.14393/RCG207148550. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/48550. Acesso em: 8 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos