A EXPANSÃO DA ABACAXICULTURA EM SERGIPE: TRANSFORMAÇÕES PRODUTIVAS NA AGRICULTURA CAMPONESA

Autores

  • Paulo Adriano Santos Silva Programa de Pós-Graduação - UFS
  • Sônia de Souza Mendonça Menezes Programa de Pós-Graduação em Geografia – PPGEO Departamento de Geografia - DGE Universidade Federal de Sergipe – UFS

DOI:

https://doi.org/10.14393/RCG207147548

Palavras-chave:

Produção de abacaxi, agricultura camponesa, agronegócio

Resumo

Sob a égide do Estado, o uso dos pacotes tecnológicos na produção de abacaxi tem crescido vertiginosamente nas duas últimas décadas em Sergipe. A intensificação do uso dessas tecnologias na agricultura tem gerado uma nova dinâmica nos estabelecimentos camponeses. Nesse contexto, o objetivo deste artigo é analisar as transformações no modo de vida e na organização produtiva da agricultura camponesa, a partir da inserção dos pacotes tecnológicos na produção de abacaxi em Sergipe. Fundamentando-se no método empírico-analítico, adotamos os seguintes procedimentos metodológicos: 1º) Levantamento bibliográfico; 2º) Pesquisa documental; 3º) Trabalho de campo; 4º) Sistematização dos dados e 5º) reflexão dos resultados. Durante o levantamento empírico utilizamos a técnica de pesquisa “snowball”, para identificar os camponeses que produzem abacaxi fazendo uso dos financiamentos e das novas tecnologias agrícolas. Com base nessa pesquisa, constatamos que a atuação do Estado, ao inserir os pacotes tecnológicos, profissionalizar os camponeses e promover a sua integração com as cadeias de produção do agronegócio, refletiram diretamente na alteração da lógica produtiva da agricultura camponesa, reduzindo a produção de alimentos para autoconsumo e, com isso, a possibilidade de reprodução autônoma do modo de vida tradicional dos camponeses envolvidos com esta atividade 

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Publicado

02-09-2019

Como Citar

SILVA, P. A. S.; MENEZES, S. de S. M. A EXPANSÃO DA ABACAXICULTURA EM SERGIPE: TRANSFORMAÇÕES PRODUTIVAS NA AGRICULTURA CAMPONESA. Caminhos de Geografia, Uberlândia, v. 20, n. 71, p. 552–571, 2019. DOI: 10.14393/RCG207147548. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/47548. Acesso em: 26 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos