MIGRAÇÕES NO BRASIL: USO DE INDICADORES PARA IDENTIFICAÇÃO DE DIFERENÇAS REGIONAIS
DOI:
https://doi.org/10.14393/RCG207042413Palavras-chave:
Mobilidade populacional, Indicadores de fluxo migratório, Estados do Brasil.Resumo
Este artigo tem por objetivo demonstrar que, apesar dos dados censitários não contemplarem as especificidades e a complexidade do fenômeno migratório, e as particularidades de cada região e de cada Unidade da Federação (UF) brasileira, o seu tratamento, através da construção de indicadores, subsidia importantes reflexões gerais acerca dos fluxos migratórios. Através do uso dos dados do Censo 2010, calcularam-se indicadores de estoque e do fluxo de migrantes das UFs. Notou-se que, em 2010, o Distrito Federal possuía o maior percentual de residentes naturais de outros estados (45,9%). No período 2005-2010, São Paulo foi o estado que mais atraiu e o que mais repulsou população: 991.313 e 735.517 pessoas, respectivamente. Das 27 UFs, 15 apresentaram saldo migratório positivo e 12, negativo. O índice de eficácia migratória revelou que nenhuma UF foi classificada como área de forte evasão e forte absorção migratória, retratando o quadro de intensa mobilidade populacional. O Distrito Federal e Tocantins apresentaram os maiores índices de imigração e de emigração. Por essa razão, destacaram-se Goiás, Amapá, Roraima e Santa Catarina, com maiores incrementos populacionais, proporcionalmente à sua população. No outro extremo encontravam-se partes dos estados do Nordeste com as maiores perdas populacionais: Maranhão, Alagoas, Piauí e Bahia.
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