MIGRAÇÕES NO BRASIL: USO DE INDICADORES PARA IDENTIFICAÇÃO DE DIFERENÇAS REGIONAIS

Autores

  • Jéssica Monteiro da Silva Tavares Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)
  • Claudeci Pereira Neto Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)

DOI:

https://doi.org/10.14393/RCG207042413

Palavras-chave:

Mobilidade populacional, Indicadores de fluxo migratório, Estados do Brasil.

Resumo

Este artigo tem por objetivo demonstrar que, apesar dos dados censitários não contemplarem as especificidades e a complexidade do fenômeno migratório, e as particularidades de cada região e de cada Unidade da Federação (UF) brasileira, o seu tratamento, através da construção de indicadores, subsidia importantes reflexões gerais acerca dos fluxos migratórios. Através do uso dos dados do Censo 2010, calcularam-se indicadores de estoque e do fluxo de migrantes das UFs. Notou-se que, em 2010, o Distrito Federal possuía o maior percentual de residentes naturais de outros estados (45,9%). No período 2005-2010, São Paulo foi o estado que mais atraiu e o que mais repulsou população: 991.313 e 735.517 pessoas, respectivamente. Das 27 UFs, 15 apresentaram saldo migratório positivo e 12, negativo. O índice de eficácia migratória revelou que nenhuma UF foi classificada como área de forte evasão e forte absorção migratória, retratando o quadro de intensa mobilidade populacional. O Distrito Federal e Tocantins apresentaram os maiores índices de imigração e de emigração. Por essa razão, destacaram-se Goiás, Amapá, Roraima e Santa Catarina, com maiores incrementos populacionais, proporcionalmente à sua população. No outro extremo encontravam-se partes dos estados do Nordeste com as maiores perdas populacionais: Maranhão, Alagoas, Piauí e Bahia.

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Biografia do Autor

Jéssica Monteiro da Silva Tavares, Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)

Mestre em geografia pela Universidade Federal Fluminense. Doutoranda em Geografia pela Universidade Federal do Espírito Santo. Licenciada em geografia pelo Instituto Federal Fluminense. Professora de geografia pela Secretaria de Estado de Educação (SEEDUC/RJ). Professora de geografia pela prefeitura Muncicipal de São João da Barra.

Claudeci Pereira Neto, Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)

Bacharel em ciências econômicas pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), mestre em economia pela UFES, doutorando em geografia pela UFES. Economista do Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo (BANDES).

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Publicado

02-08-2019

Como Citar

TAVARES, J. M. da S.; PEREIRA NETO, C. MIGRAÇÕES NO BRASIL: USO DE INDICADORES PARA IDENTIFICAÇÃO DE DIFERENÇAS REGIONAIS. Caminhos de Geografia, Uberlândia, v. 20, n. 70, p. 113–135, 2019. DOI: 10.14393/RCG207042413. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/42413. Acesso em: 26 jul. 2024.

Edição

Seção

Artigos