CAMINHOS E ENTRAVES DO ZONEAMENTO ECOLÓGICO-ECONÔMICO NO BRASIL
DOI:
https://doi.org/10.14393/RCG206941305Palavras-chave:
Ordenamento Territorial, Diretrizes, Politica Ambiental., ConservaçãoResumo
Muitos caminhos contribuíram para que o Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE) se desenvolvesse no Brasil e seu processo de efetivação sofreu distintas contribuições, mas também entraves políticos, conceituais e metodológicos. O estudo discutiu o desenvolvimento do ZEE enquanto instrumento de ordenamento territorial e conservação dos recursos naturais, abordando os entraves que incidem sobre a efetivação da política ambiental brasileira. Com uma abordagem qualitativa, procedeu-se uma pesquisa documental e bibliográfica das legislações e estudos relacionados ao zoneamento. O ZEE encontra-se inserido nas principais legislações ambientais para a conservação e desenvolvimento do país. Foram desenvolvidas dois ZEEs a nível governamental federal e oito ZEEs a nível estadual. Nove tipos de nomenclaturas de zoneamento encontram-se em uso, cujas terminologias induzem a uma confusão metodológica que não auxiliam a efetividade do instrumento e a regulamentação do ZEE. Os estudos científicos têm evidenciado o baixo uso de variáveis socioeconômicas e a elevada utilização da análise do uso do solo e aspectos do relevo. De forma similar, as Diretrizes para o ZEE possuem baixa adesão nestes estudos e não atingem o objetivo a que se destinam. A discussão sobre o ZEE é necessária em âmbito cientifico e técnico, visando a sua consolidação como instrumento do planejamento ambiental.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos: a) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho licenciado sob a Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional. b) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal), já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado. c) Em virtude de aparecerem nesta revista de acesso público, os artigos são de uso gratuito, com atribuições próprias, em aplicações educacionais e não-comerciais.