SEGURANÇA PÚBLICA NO BRASIL: REPASSES E INVESTIMENTOS PÚBLICOS E TAXAS DE HOMICÍDIOS

Autores

  • Pedro Henrique Carnevalli Fernandes Universidade Estadual do Norte do Paraná (Uenp).

DOI:

https://doi.org/10.14393/Hygeia196715

Palavras-chave:

Segurança pública. Geografia da Violência. Brasil.

Resumo

A segurança pública se converteu em um dos principais temas da agenda pública social, inclusive a brasileira. Geralmente, as políticas de segurança ocorrem em interface com as políticas urbanas, portanto, vale alertar: os projetos governamentais relacionados à segurança, caso não sejam por meio de uma proposta de inclusão de todos, fracassarão. Relacionando com a Geografia, o tema ganhou repercussão dentro da chamada Geografia da Violência ou do Crime, na qual os estudos espacializam a base empírica e promovem reflexões pautadas nas questões sociais. Tratada com destaque na atual Constituição Federal, a segurança pública ainda carece de materialização dos projetos e das ações. Os repasses para os Estados acontecem, muitas vezes, por meio de interesses políticos e não fundamentados em indicadores ou necessidades. Por isso, observa-se Estados, como Alagoas e Sergipe, com repasses insignificantes e altíssimas taxas de homicídios. Em contrapartida, grandes receptores de verbas, São Paulo e Rio de Janeiro, são os que apresentam as maiores reduções nos homicídios, considerando os últimos anos.

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Biografia do Autor

  • Pedro Henrique Carnevalli Fernandes, Universidade Estadual do Norte do Paraná (Uenp).
    Doutor em Geografia pela Universidade Estadual de Maringá (UEM).
    Docente do Colegiado de Geografia da Universidade Estadual do Norte do Paraná (Uenp).
    Editor da Revista Geoingá.

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Publicado

22-10-2018

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

FERNANDES, Pedro Henrique Carnevalli. SEGURANÇA PÚBLICA NO BRASIL: REPASSES E INVESTIMENTOS PÚBLICOS E TAXAS DE HOMIC͍DIOS. Caminhos de Geografia, Uberlândia, v. 19, n. 67, p. 219–233, 2018. DOI: 10.14393/Hygeia196715. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/39173. Acesso em: 25 abr. 2025.