A ASSIMETRIA DE BACIAS HIDROGRÁFICAS E INFLUÊNCIAS LITOESTRUTURAIS NA GEOMORFOLOGIA DO RIO FORMOSO, TO

Autores

  • Daniel Santos Fundação Universidade Federal do Tocantins
  • Fernando Morais Fundação Universidade Federal do Tocantins

DOI:

https://doi.org/10.14393/RCG186112

Palavras-chave:

Geomorfologia fluvial, Bacia hidrográfica, Índices geomórficos, Tectônica cenozóica, Tocantins.

Resumo

O presente trabalho avaliou os aspectos de assimetria da bacia hidrográfica do rio Formoso, TO, a partir da aplicação de parâmetros geomórficos e da análise regional lito-estrutural e geomorfológica. A bacia está estabelecida sobre complexos granulíticos, faixas móveis e extensas coberturas sedimentares. O Geoprocessamento foi utilizado no armazenamento, tratamento e classificação dos dados, e juntamente com as observações de campo, foram feitas análises comparativas e correlativas. O rio Formoso é de oitava ordem, com uma área de 21.593  km² e 20.628 km de canais. Foram aplicados os índices geomórficos Fator de Assimetria da Bacia de Drenagem (FABD) e o Fator de Simetria Topográfica Transversal (FSTT). Os índices apontam que bacia hidrográfica possui 76% de área à direita do canal principal (Leste), área que com relevos suavemente ondulados e fortemente ondulados. O caimento do terreno é maior no médio e baixo curso no sentido da Bacia Sedimentar do Bananal, eixo de subsidência regional. Destacam-se os resultados obtidos das análises dos ribeirões Grota da Mata e Ãgua Verde, que possuem forte grau de assimetria associado à ocorrência de crosta lateritica, que recobrem os divisores de água dos patamares interfluviais.

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Biografia do Autor

Daniel Santos, Fundação Universidade Federal do Tocantins

Possui graduação em GEOGRAFIA (Bacharelado) pela Fundação Universidade Federal do Tocantins (2013). Atualmente é aluno do programa de pós-graduação em Geografia, nível mestrado acadêmico.

Fernando Morais, Fundação Universidade Federal do Tocantins

Possui graduação em Licenciatura Plena em Geografia pela Universidade do Tocantins(2000), mestrado em Evolução Crustal e Recursos Naturais pela Universidade Federal de Ouro Preto(2003), doutorado em Evolução Crustal e Recursos Naturais pela Universidade Federal de Ouro Preto(2007) e pós-doutorado pela Universidad de Zaragoza(2015). Atualmente é Professor Adjunto IV da Universidade Federal do Tocantins, Membro de corpo editorial da Interface (Porto Nacional), Revisor de periódico da Interface (Porto Nacional), Revisor de periódico da Espeleo-Tema (São Paulo), Revisor de periódico do Caderno de Geografia (PUCMG. Impresso), da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Revisor de projeto de fomento do Fundação de Apoio e Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia do MS, Revisor de periódico da Revista Brasileira de Geomorfologia e Revisor de periódico da Revista Brasileira de Geografia Física. Tem experiência na área de Geociências, com ênfase em Geografia Física. Atuando principalmente nos seguintes temas:eletrorresistividade, bacia hidrográfica, infiltração, condutividade hidráulica. (Texto gerado automaticamente pela aplicação CVLattes)

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Publicado

31-03-2017

Como Citar

SANTOS, D.; MORAIS, F. A ASSIMETRIA DE BACIAS HIDROGRÁFICAS E INFLUÊNCIAS LITOESTRUTURAIS NA GEOMORFOLOGIA DO RIO FORMOSO, TO. Caminhos de Geografia, Uberlândia, v. 18, n. 61, p. 180–199, 2017. DOI: 10.14393/RCG186112. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/35915. Acesso em: 13 out. 2024.

Edição

Seção

Artigos