O CENTRO TRADICIONAL E PRINCIPAL E AS PRÁTICAS ESPACIAIS EM PRESIDENTE PRUDENTE-SP
DOI:
https://doi.org/10.14393/RCG165629960Palavras-chave:
Centralidade, Reestruturação das cidades, ConsumoResumo
Nas últimas décadas, as práticas espaciais têm sido redefinidas, através de mudanças no consumo no/do espaço, no âmbito do papel adquirido pelo consumo na sociedade contemporânea. Concomitantemente, novas áreas centrais emergiram e passaram a competir com o centro tradicional. Inicialmente pela formação de subcentros e desdobramentos do centro, recentemente grandes superfícies comerciais e de serviços impactam cidades em que são implantadas, o que implica em reestruturação das cidades e constituição de cidades policêntricas. Possibilitam intensificação das separações socioespaciais, por estarem voltados a segmentos sociais específicos, que através de diferentes contextos de interação socioespaciais, traçam distintas práticas espaciais de consumo. Em Presidente Prudente, estes empreendimentos foram implantados na década de 1980, mas apesar da constituição de policentralidade e dos impactos disso decorrentes, a concentração de estabelecimentos ainda se mantém no centro tradicional, o que permite denomina-lo de centro principal. Todavia, para melhor compreender dinâmicas de separação socioespacial nos espaços de consumo nesta cidade média, analisamos entrevistas e questionários realizados com citadinos e observamos que as práticas espaciais de consumo exibem grande diversidade, mas indicam que os segmentos de baixo poder aquisitivo mostram preferência pelo centro, enquanto aqueles de mais alta renda optam por outros espaços.
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