CONSERVACÃO DA NATUREZA E FORMAÇÃO TERRITORIAL: CONJUNTURA POLÍTICA-HISTÓRICA E O CÓDIGO FLORESTAL BRASILEIRO DE 1934

Autores

  • Geraldo Inácio Martins Universidade Federal de Uberlândia

DOI:

https://doi.org/10.14393/RCG155024396

Palavras-chave:

Natureza, Formação territorial, Conservação, Legislação, Código Florestal

Resumo

Este texto analisa o Código Florestal Brasileiro de 1934 a partir da conjuntura histórica e política do final da década de 1920 e do início de1930. A aprovação deste instrumento legal sobre uso e conservação das florestas brasileiras se dá a partir de um encontro entre a Ciência - os intelectuais, o Estado - tecnoburocracia, e a elite brasileira - urbana. Dele surge um conjunto de práticas concretas como a criação dos primeiros Parques Nacionais, que coloca as florestas como áreas de interesse público e, sobretudo, forja o conceito de conservação dentro da legislação ambiental. Acreditamos que a partir da análise do Código Florestal é possível demonstrar a junção de alguns pontos básicos da formação territorial brasileira do início do século XX: natureza e discurso sobre a natureza; atraso versus civilização ou progresso; Estado forte e regulador; conservação e autoritarismo.

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Biografia do Autor

Geraldo Inácio Martins, Universidade Federal de Uberlândia

Mestre em Geografia pelo Programa de Pós-Graduação em Geografia-UFU.

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Publicado

13-06-2014

Como Citar

MARTINS, G. I. CONSERVACÃO DA NATUREZA E FORMAÇÃO TERRITORIAL: CONJUNTURA POLÍTICA-HISTÓRICA E O CÓDIGO FLORESTAL BRASILEIRO DE 1934. Caminhos de Geografia, Uberlândia, v. 15, n. 50, p. 18–35, 2014. DOI: 10.14393/RCG155024396. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/24396. Acesso em: 26 jul. 2024.

Edição

Seção

Artigos