ANÁLISE DAS TRANSFORMAÇÕES SÓCIO-ESPACIAIS DA PLANÍCIE COSTEIRA DE SALINÓPOLIS NE/PA ENTRE 1988 E 2005

Autores

  • Paulo Alves de Melo Universidade Federal do Pará
  • Carmena Ferreira França Universidade Federal do Pará
  • Walber Torres Universidade Federal do Pará

DOI:

https://doi.org/10.14393/RCG82315697

Resumo

O presente estudo desenvolvido a partir da análise do processo segregação sócio-espacial e impactos sócio-ambientais, tem por objetivo contribuir para o conhecimento dos setores costeiros amazônicos a partir das políticas públicas desdobradas do Projeto Político Novo Pará. A teoria da produção social do espaço, e dentro desta a teoria da regulação social, constituiu-se num dos elementos fundamentais de nossa abordagem. A metodologia consistiu na delimitação e análise de unidades de paisagens constituintes da Planície Costeira (Planície de Maré com manguezais e Planície Arenosa com formações de Restingas) do município de Salinópolis NE/PA com sensoriamento remoto e análise visual da paisagem e observações sistemáticas. Os resultados obtidos demonstram que o desenvolvimento do turismo de cunho mercadófilo, apoiado na construção/instalação dos principais equipamentos urbanos desencadearam e/ou estimularam uma valorização diferencial do espaço e, por conseguinte, segregação sócio-espacial e impactos sócio-ambientais, pois as áreas de manguezais urbanizadas, mas não saneadas, constituem-se do ponto de vista da higiene e saúde ambiental em ambientes insalubres, e ao mesmo tempo em degradação de ecossistemas extremamente complexos que servem de berçário para diversas espécies da fauna marinha e para a sobrevivência de populações tradicionais.

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Publicado

19-10-2007

Como Citar

MELO, P. A. de; FRANÇA, C. F.; TORRES, W. ANÁLISE DAS TRANSFORMAÇÕES SÓCIO-ESPACIAIS DA PLANÍCIE COSTEIRA DE SALINÓPOLIS NE/PA ENTRE 1988 E 2005 . Caminhos de Geografia, Uberlândia, v. 8, n. 23, p. 121–128, 2007. DOI: 10.14393/RCG82315697. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/15697. Acesso em: 5 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos