DA DESTERRITORIALIZAÇÃO AO TERRITÓRIO SIMBÓLICO: O CAMINHO DE UMA SOCIEDADE INDÍGENA RUMO AO SEU TERRITÓRIO TRADICIONAL
DOI:
https://doi.org/10.14393/RCG82315684Palavras-chave:
Geografia, Kinikinawa, Território, Território Indígena, KoinukunoenResumo
O presente artigo procura enfatizar os conceitos de desterritorialização, de reterritorialização e de desreterritorialização, discutidos pelo geógrafo Rogério Haesbaert em sua obra O mito da desterritorialização, ao mesmo tempo em que se pontua essas palavras-conceitos nas etapas percorridas pela sociedade indígena Kinikinawa na busca por seu território tradicional. Os Kinikinawa, cuja autodenominação é Koinukunoen, vivem hoje na aldeia São João, Reserva Indígena Kadiwéu, no município de Porto Murtinho, MS. Além dos conceitos de Haesbaert é enfatizado o de território indígena utilizado, frequentemente, em bibliografias e trabalhos de pesquisadores que permeiam por este tema carregado de categorias simbólicas. Para finalizar, é importante ressaltar que esse grupo indígena utilizou-se da Educação para retomar sua luta pelo reconhecimento oficial no Estado e, simultaneamente, a luta para reaver as terras onde estão enterrados os antepassados dos Kinikinawa.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2007 José Luiz de Souza
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos: a) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho licenciado sob a Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional. b) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal), já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado. c) Em virtude de aparecerem nesta revista de acesso público, os artigos são de uso gratuito, com atribuições próprias, em aplicações educacionais e não-comerciais.