EVOLUÇÃO MORFOESTRUTURAL DO RELEVO DA MARGEM CONTINENTAL DO ESTADO DO CEARÁ, NORDESTE DO BRASIL
DOI:
https://doi.org/10.14393/RCG82015469Palavras-chave:
margens continentais, Geomorfologia Estrutural, Megageomorfologia do Ceará, relevo do Nordeste brasileiroResumo
A formação da margem continental do Ceará iniciou no final do Jurássico. Entre o Jurássico e o Barremiano, ocorreram esforços distensivos que preparavam a ruptura entre a América do Sul e a Ã?frica, criando a série de rifts do sistema Cariri/Potiguar. Ao final do Neocomiano as deformações associadas à abertura oceânica saltaram do segmento leste do Atlântico Sul em direção ao Altântico Equatorial, e os rifts abortaram. Mas a deformação se prolongou ao curso do Aptiano e Albiano a norte e nordeste, tendo sido responsáveis pela gênese da margem continental transformante do Nordeste. Entre o Aptiano e Campaniano, a região foi marcada por epsódios de subsidênica térmica que afetaram os rifts abortados. A partir do Eocampaniano, a evolução da margem foi marcada por soerguimentos do embasamento e das bacias sedimentares. O relevo dessa região representa um vasto anfiteatro aberto em direção ao mar, comportando um conjunto complexo de formas estruturais trabalhadas. Tal disposição morfoestrutrural foi diretamente herdada do Cretáceo. Tal contexto demonstra que a diferenciação dos grandes volumes de relevo da margem continental do Ceará e do Nordeste, bem como a modelagem das baixas superficies, são bem mais antigas do que o que vem sendo normalmente admitido pela Geomorfologia clássica. Palavras chave: margens continentais, Geomorfologia Estrutural, Megageomorfologia do Ceará, relevo do Nordeste brasileiroDownloads
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