“Três mortes” de Liév Tolstói
a essência do fim e o dilema do recomeço
DOI:
https://doi.org/10.14393/AM-v18n2-2021-60818Palavras-chave:
Liev Tolstói; Conto; Crítica; Morte; Realismo.Resumo
O ensaio desenvolve a análise da obra realista “Três mortes” (1859) de Liév Tolstói, observando os principais aspectos do gênero conto e elementos de textos narrativos, segundo os teóricos citados no texto: Beth Brait, Osman Lins, Nádia Gotlib e Benedito Nunes. Propõe-se a interpretação da história congruente ao tempo, ao espaço e, em destaque, às personagens, compreendendo a complexidade das convicções da sociedade russa no século XIX, que elevam a percepção do leitor para dilemas humanos primitivos, tais como a morte e a liberdade. Dessa forma, ao destacar os elementos estruturais e os traços singulares da escrita renomada de Tolstói, com excessiva presença de antíteses, sarcasmo e crítica sobre as mais distintas temáticas, são sugeridas abundantes reflexões sobre o defronte ao fim da existência, abordadas a partir do paralelo entre as mortes das personagens esféricas dos três núcleos principais, que constituem o enredo.
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Referências
BRAIT, Beth. A Personagem. 3. ed. São Paulo: Ática, 2004.
FOUCAULT M. História da sexualidade I. A vontade de saber. 2. ed. Rio de Janeiro: Graal; 1979.
GOTLIB, Nádia Battela. Teoria do conto. São Paulo: Coletivo Sabotagem, 1990.
LINS, Osman. Espaço romanesco e ambientação: capítulo - v. São Paulo: Ática, 1976.
NUNES, Benedito. O tempo na narrativa. 2. ed. São Paulo: Ática, 1995.
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