La convivencia escolar en el proceso de desarrollo humano: aportes desde la Psicología Histórico-Cultural
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Resumen
Este artículo analiza la importancia de la convivencia colaborativa en la educación escolar para enfrentar la violencia y contribuir a la constitución de la subjetividad, la conciencia y el aprendizaje de los estudiantes, desde la perspectiva de la Psicología Histórico-Cultural y la Pedagogía Histórico-Crítica. Estas teorías consideran al ser humano como un sujeto histórico, social y cultural, con posibilidades ilimitadas de desarrollo psíquico, que necesita de actividades significativas y relaciones sociales colaborativas en su proceso de humanización. La escuela es una institución fundamental en este proceso, ya que puede ofrecer actividades contextualizadas con la realidad y las necesidades de los estudiantes, y promover una formación crítica y emancipadora. Sin embargo, se observa que las políticas educativas implementadas en Brasil desde la década de 1990, concebidas a partir de principios neoliberales, simplifican las actividades escolares, estandarizan los currículos y precarizan la labor docente, actuando en contra del proceso de desarrollo humano. Estas políticas responden a intereses empresariales, convierten la educación en mercancía y promueven la violencia contra la escuela, al quitar la autonomía de los educadores y difundir valores orientados al individualismo y a la competencia. Esto estimula los prejuicios sociales, fomenta la violencia interpersonal y compromete el proceso de escolarización. No obstante, es posible construir caminos contrahegemónicos que permitan la consolidación de políticas orientadas a la convivencia escolar, con la participación de educadores y estudiantes, y con la creación de espacios dialógicos para discutir los problemas de la realidad concreta y las necesidades de la comunidad escolar, como los gremios estudiantiles, las asambleas, los equipos de ayuda, así como el análisis de las experiencias escolares mediante la Evaluación del Clima Escolar.
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