OCUPAÇÃO DO TERRITÓRIO E EXPANSÃO URBANA DA CIDADE DE FRANCA, SÃO PAULO
UMA ANÁLISE CRÍTICA
DOI:
https://doi.org/10.14393/OREG-v12-n1-2021-59135Palabras clave:
morfologia urbana, expansão urbana, território.Resumen
De aglomerados urbanos a relações sociais complexas, as cidades passaram e passam constantemente por diversos processos, tanto físicos como socioeconômicos, desde as grandes metrópoles até as de menor porte, incluindo as cidades médias brasileiras. Essas têm se expandido a partir da tendência centro-periferia, ou seja, de forma espraiada pelo território o que pode ocasionar um cenário urbano desconexo e insustentável. Portanto, analisar a formação da cidade sob a ótica morfológica e reconhecer este fenômeno, se torna imprescindível para embasar futuros estudos e a posteriori fomentar discussões que possam contribuir com a municipalidade a fim de propor medidas mitigadoras dos efeitos deletérios dessa configuração urbana. O objetivo principal deste artigo é analisar criticamente como se deu a ocupação territorial da cidade de Franca, localizada a nordeste do estado de São Paulo, bem como, suas áreas de expansão urbana. A pesquisa é de abordagem qualitativa e descritiva por meio de estudo de caso e levantamento bibliográfico acerca da urbanização francana. Também se recorreu ao estudo e elaboração de mapas para ilustrar a espacialidade. Os resultados obtidos se estruturaram a partir da síntese dos processos de urbanização da cidade tendo apontando os principais agentes produtores do espaço urbano, bem como seus aspectos morfológicos que se assemelham aos parâmetros das cidades médias brasileiras, fragmentado e desigual. A principal contribuição deste trabalho é fornecer subsídios a gestores, cidadãos e técnicos de técnicos de planejamento urbano na formulação de políticas públicas para um desenvolvimento urbano sustentável.