Resumo
Neste trabalho foram estudados cinco componentes do regime de fluxo do rio relacionados aos processos ecológicos em ecossistemas fluviais: a magnitude do fluxo, a duração, a periodicidade, a freqüência e a taxa de alteração do fluxo, sendo utilizados ao todo 32 índices hidrológicos como Indicadores de Alterações Hidrológicas (IAH). A partir de dados hidrológicos diários da estação fluviométrica de Porto São José, no Alto Rio Paraná, foram calculados os valores médios dos indicadores, o desvio padrão, o mínimo valor e o máximo valor, para os períodos pré e pós-barramentos, com o objetivo de se comparar e calcular a magnitude das alterações observadas, através da aplicação da "Taxa de Aproximação da Variabilidade Natural" (TAV). Os resultados mais expressivos apontam para alterações nos indicadores relacionados aos baixos fluxos e são em grande parte, reflexo do controle de débitos pelos reservatórios a montante. Tais indicadores apresentaram elevação na magnitude, acompanhada de diminuição na freqüência. As demais alterações na magnitude do fluxo também estão relacionadas com os processos de uso e ocupação na bacia. As mudanças hidrológicas alteraram o comportamento erosivo-deposicional, o transporte de sedimentos e produção primária no rio e planície fluvial adjacente.Direitos Autorais para artigos publicados nesta revista são do autor, com direitos de primeira publicação para a revista. Em virtude de aparecerem em revista de acesso público, os artigos são licenciados sob Creative Commons Attribution (BY), que permite o uso irrestrito, distribuição e reprodução em qualquer meio, desde que o trabalho original seja devidamente citado.
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