Estrutura espacial e temporal das Unidades de Conservação no Cerrado: heterogeneidade combinada em prol da conservação
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Palavras-chave

Áreas Protegidas
Bioma Cerrado
Distribuição
SIG

Como Citar

SANTOS, S. A.; CHEREM, L. F. S. Estrutura espacial e temporal das Unidades de Conservação no Cerrado: heterogeneidade combinada em prol da conservação. Sociedade & Natureza, [S. l.], v. 35, n. 1, 2022. DOI: 10.14393/SN-v35-2023-65504. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/sociedadenatureza/article/view/65504. Acesso em: 24 nov. 2024.

Resumo

As Unidades de Conservação (UC) correspondem a aproximadamente 18% da área continental nacional, resultantes da integração entre pressões da sociedade civil organizada materializadas em políticas públicas, cujos critérios de seleção e distribuição variaram ao longo do tempo. Ao se observar a localização dessas áreas protegidas, questões relacionadas a sua relevância e representatividade da heterogeneidade do Cerrado têm considerável importância para conservação da vida, uma vez que possibilitam a compreensão da situação atual desse Bioma, perspectivas e desafios para sua conservação. Logo, objetiva-se aqui avaliar a distribuição espacial das UC presentes no Cerrado a partir da evolução temporal da criação de novas unidades, esferas administrativas e categorias, com recorte temporal a partir de 1949, ano de criação da primeira UC no Cerrado, até o final dos anos 2010. Os procedimentos metodológicos adotados consistiram em levantamento bibliográfico, consulta às bases de dados secundários e processamento de dados em ambiente SIG. Os resultados demonstram que a distribuição das UC não é regular nem no espaço nem no tempo. Além disso, muitas unidades correspondem a fragmentos isolados de vegetação, sem conexão com outras áreas e/ou são de dimensões reduzidas, o que dificulta a manutenção dos ecossistemas nelas presentes. No cenário nacional o Cerrado tem destaque em relação ao número e área de UC, tanto de proteção integral como de uso sustentável, o que reforça seu importante papel nas políticas de conservação brasileiras.

https://doi.org/10.14393/SN-v35-2023-65504
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