Abstract
Unidades de Conservação - UC (type of Brazilian protected area) corresponds to approximately 18% of the national continental area, resulting from the integration of pressures from organized civil society materialized in public policies, whose selection criteria and distribution have varied over time. By observing the location of these protected areas, issues related to their relevance and Cerrado heterogeneity representativeness are of considerable importance for the conservation of life, since they make it possible to understand this Biome’s current situation, perspectives, and challenges for its conservation. Therefore, the objective here is to evaluate the spatial distribution of UC in the Cerrado from the temporal evolution of new units’ creation, in administrative spheres and categories, with a period starting in 1949, the year of the first UC creation in the Cerrado, until the end of 2010. The methodological procedures adopted consisted of a bibliographic survey, secondary databases consultation and data processing in a GIS environment. The results show that the distribution of UC is not regular in either space or time. In addition, many units correspond to isolated fragments of vegetation, with no connection to other areas and/or are of smaller dimensions, making it difficult to maintain the ecosystems present in them. In the national scenario, the Cerrado stands out in relation to the number and area of protected ones, which reinforces its important role in Brazilian conservation policies.
References
AKASHI JUNIOR, J.; CASTRO, S. S. Corredores de biodiversidade como meios de conservação ecossistêmica em larga escala no Brasil: uma discussão introdutória ao tema. Revista Brasileira de Ciências Ambientais, n. 15, 2010.
ANDERSON, E.; MAMMIDES, C. The role of protected areas in mitigating human impact in the world’s last wilderness areas. Ambio, v. 49, p. 434-441, 2020. https://doi.org/10.1007/s13280-019-01213-x
ARAUJO, M. A. R. Unidades de Conservação no Brasil: da república à gestão de classe mundial. Belo Horizonte: SEGRAC, 2007.
ARRUDA, M. B. Corredores Ecológicos no Brasil: Gestão Integrada de Ecossistemas. In: ARRUDA, M. B.; NOGUEIRA DE SÁ, L. F. S (Org.). Corredores Ecológicos: uma abordagem integradora de ecossistemas no Brasil. Brasília: Ibama, 2003. p. 11- 46.
BINGHAM, H.; FITZSIMONS, J. A.; REDFORD, K. H.; MITCHELL, B. A.; BEZAURY-CREEL, J.; CUMMING, T. L. Privately Protected Areas: Advances and Challenges in Guidance, Policy and Documentation. Parks, v. 23.1, 2017. https://doi.org/10.2305/IUCN.CH.2017.PARKS-23-1HB.en
BRASIL. Lei nº. 9985, de 18 de julho de 2000. Institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC). Brasília, 2000.
BRITO, F. Corredores ecológicos: uma estratégia integradora na gestão de ecossistemas. 2. ed. Florianópolis: Ed. da UFSC, 2012. 264 p.
CBD. Convention on Biological Diversity. United Nations, 1992. Disponível em: https://www.cbd.int/doc/legal/cbd-en.pdf. Acesso em: 09 jul. 2020.
CBD. Twelfth meeting of the Conference of the Parties to the Convention on Biological Diversity. Decisión adoptada por la Conferencia de Las Partes en el Convenio sobre la Diversidad biológica. UNEP/CBD/COP/DEC, Pyeongchang, Republic of Korea, 2014. Disponível em: https://www.cbd.int/doc/decisions/cop-12/cop-12-dec-19-es.pdf. Acesso em: 09 jul. 2020.
CBD. Tenth meeting of the Conference of the Parties to the Convention on Biological Diversity. Decision Adopted by the Conference of the Parties to the Convention on Biological Diversity at its Tenth Meeting. UNEP/CBD/COP/DEC, Nagoya, Japan, 2010. Disponível em: https://www.cbd.int/doc/decisions/cop-10/cop-10-dec-02-en.pdf. Acesso em: 09 jul. 2020.
CCSG. Connectivity Conservation Specialist Group. Disponível em: https://conservationcorridor.org/ccsg/. Acesso em: 09 jul. 2020.
CNUC/MMA. Cadastro Nacional de Unidades de Conservação/Ministério do Meio Ambiente. 2016. Disponível em: http://www.mma.gov.br/areas-protegidas/cadastro-nacional-de- ucs. Acesso em: 01 ago. 2016.
CNUC/MMA. Cadastro Nacional de Unidades de Conservação/Ministério do Meio Ambiente. 2017. Disponível em: http://www.mma.gov.br/areas-protegidas/cadastro-nacional-de- ucs. Acesso em: 15 dez. 2017.
CNUC/MMA. Cadastro Nacional de Unidades de Conservação/Ministério do Meio Ambiente. 2019. Disponível em: http://www.mma.gov.br/areas-protegidas/cadastro-nacional-de- ucs. Acesso em: 05 jan. 2020.
COUTINHO, L. M. Aspectos do Cerrado. 1992. Disponível em: http://ecologia.ib.usp.br/cerrado/aspectos_vegetacao.htm. Acesso em: 09 jul. 2017.
ĆURČIĆ, N. B.; ĐURĐIĆ, S. The actual relevance of ecological corridors in nature conservation. Journal of the Geographical Institute" Jovan Cvijic", SASA, v.63, n.2, p.21-34, 2013. https://doi.org/10.2298/IJGI1302021C
DIEGUES, A. C. S. O mito moderno da natureza intocada. 6ª ed. Ampliada. São Paulo: Editora Hucitec: Nupaub-USP/CEC, 2008. 189 p.
DUDLEY, N.; GROVES, C.; REDFORD, K. H.; STOLTON, S. Where now for protected areas? Setting the stage for the 2014 World Parks Congress. Cambridge Journal. Fauna & Flora International, Oryx, v. 48, n. 4, p. 496-503, 2014. https://doi.org/10.1017/S0030605314000519
FRANÇOSO, R. D.; BRANDÃO, R.; NOGUEIRA, C. C.; SALMONA, Y. B.; MACHADO, R. B.; COLLI, G. R. Habitat loss and the effectiveness of protected areas in the Cerrado Biodiversity Hotspot. Natureza & conservação, v.13, n.1, p.35-40, 2015. https://doi.org/10.1016/j.ncon.2015.04.001
HILTY, J. et al. Guidelines for conserving connectivity through ecological networks and corridors. International Union for Conservation of Nature, 2020. Disponível em: https://portals.iucn.org/library/node/49061. Acesso em: jul., 2020.
IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Biomas do Brasil. 2004. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/geociencias/cartas-e-mapas/informacoes-ambientais/15842-biomas.html?edicao=16060&t=acesso-ao-produto. Acesso em: 10 jun., 2019.
IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Malhas territoriais. 2013. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/geociencias/organizacao-do-territorio/malhas-territoriais.html. Acesso em: 10 jun., 2019.
JENKINS, C. N.; JOPPA, L. Expansion of the global terrestrial protected area system. Biological Conservation, 142.10, p.2166-2174, 2009. https://doi.org/10.1016/j.biocon.2009.04.016
JONES, K.R., O. VENTER, R.A. FULLER, J.R. ALLAN, S.L. MAXWELL, P.J. NEGRET, AND J.E.M. WATSON. One-third of global protected land is under intense human pressure. Science, v.360, p.788–791, 2018. https://doi.org/10.1126/science.aap9565.
KLINK, C. A.; MACHADO, R. B. Conservation of the Brazilian Cerrado. Conservation biology, v.19, n.3, p.707-713, 2005. https://doi.org/10.1111/j.1523-1739.2005.00702.x
LUIZ, C. H. P.; STEINKE, V. A. Recent Environmental Legislation in Brazil and the Impact on Cerrado Deforestation Rates. Sustainability, v. 14, n. 13, p. 8096, 2 jul. 2022. Disponível em: https://www.mdpi.com/2071-1050/14/13/8096. Acesso: 29 jul., 2022. https://doi.org/10.3390/su14138096
MAPBIOMAS. Projeto MapBiomas – Coleção [4] da Série Anual de Mapas de Cobertura e Uso de Solo do Brasil. 2019. Disponível em: http://plataforma.mapbiomas.org/map#coverage. Acesso em: 20 nov., 2019.
MEDEIROS, J. D. Criação de unidades de conservação no Brasil. In: ORTH, D.; DEBETIR, E (orgs). Unidades de Conservação: gestão e conflitos. Florianópolis: Insular, 2007. 168 p.
MEDEIROS, R.; GARAY, I. Singularidades do sistema de áreas protegidas para a conservação e uso da biodiversidade brasileira. In: GARAY, I.; BECKER, B. K. (orgs). Dimensões humanas da biodiversidade. Rio de Janeiro: Editora Vozes, 2006.
MMA. Ministério do Meio Ambiente - Brasil. Departamento de Áreas Protegidas. 2019. Disponível em: https://dados.mma.gov.br/dataset/unidadesdeconservacao. Acesso em: 03 jun. 2020.
MMA. Ministério do Meio Ambiente - Brasil. Painel Unidades de Conservação Brasileiras. 2020. Disponível em: https://app.powerbi.com/view?r=eyJrIjoiMjUxMTU0NWMtODkyNC00NzNiLWJiNTQtNGI3NTI2NjliZDkzIiwidCI6IjM5NTdhMzY3LTZkMzgtNGMxZi1hNGJhLTMzZThmM2M1NTBlNyJ9. Acessado em: 06 jul. 2020.
MYERS, N.; MITTERMEIER, R. A.; MITTERMEIER, C. G.; FONSECA, G. A. B.; KENT, J. Biodiversity hotspots for conservation priorities. Nature, v. 403, n. 6772, p. 853-857, 2000. https://doi.org/10.1038/35002501
OLIVEIRA, I. J. Os Chapadões de(s) Cerrados: A vegetação, o relevo e o uso das Terras em Goiás e no Distrito Federal. In: ALMEIDA, M. G. (Organizadora). Tantos Cerrados: múltiplas abordagens sobre a biogeodiversidade e singularidade cultural. Goiânia: Ed. Vieira, 2005.
PAIVA, R. J. O. O papel das áreas protegidas na contenção do desmatamento no bioma Cerrado. Dissertação de Mestrado – Universidade de Brasília; Instituto de Geociências, Brasília, 2017. 278 p.
PEREIRA, V. H. C.; CESTARO, L. A. Corredores ecológicos no Brasil: avaliação sobre os principais critérios utilizados para definição de áreas potenciais. Caminhos de Geografia, v.17, n.58, p.16-33, 2016. https://doi.org/10.14393/RCG175802
POLIZEL, S. P. et al. Analysing the dynamics of land use in the context of current conservation policies and land tenure in the Cerrado – MATOPIBA region (Brazil). Land Use Policy, v. 109, n. August, 2021. https://doi.org/10.1016/j.landusepol.2021.105713
RIBEIRO, B. R.; MARTINS, E.; MARTINELLI, G.; LOYOLA, R. The effectiveness of protected areas and indigenous lands in representing threatened plant species in Brazil. Rodriguésia, v.69, n.4, p.1539-1546, 2018. https://doi.org/10.1590/2175-7860201869404
RODRIGUES, A. S.; ANDELMAN, S. J.; BAKARR, M. I.; BOITANI, L.; BROOKS, T. M.; COWLING, R. M.; et al. Effectiveness of the global protected area network in representing species diversity. Nature, v.428, n.6983, p.640-643, 2004. https://doi.org/10.1038/nature02422
ROSA, I.; GUERRA, C. A. Pathways of human development threaten biomes’ protection and their remaining natural vegetation. bioRxiv, 2019. https://doi.org/10.1101/776443
SALOMÃO, R.; MARTINS, H.; OLIVEIRA Jr., L.; SOUZA Jr., C. Distribuição das Áreas Protegidas nos Municípios da Amazônia Legal. 2019. Disponível em: https://k6f2r3a6.stackpathcdn.com/wp-content/uploads/2019/03/OEstadoAPs_AreasProtegidas_WEB.pdf. Acesso em: 05 mar. 2020.
SANO, E. E. et al. Cerrado ecoregions: A spatial framework to assess and prioritize Brazilian savanna environmental diversity for conservation. Journal of Environmental Management, v. 232, n. November 2018, p. 818–828, 2019. https://doi.org/10.1016/j.jenvman.2018.11.108
SANO, E. E. et al. Características gerais da paisagem do Cerrado. Dinâmica agrícola no Cerrado: análises e projeções, n. May, p. 21–37, 2020. Disponível em:https://www.alice.cnptia.embrapa.br/bitstream/doc/1121716/1/LVDINAMICAAGRICOLACERRADO2020.pdf. Acesso em: 20 mar. 2021.
SANTOS, R. P.; CREMA, A.; Szmuchrowsk, M. A.; POSSAPP, J. J.; NOGUEIRA, C. C.; ASANO, K.; KAWAGUCHI, M.; DINO, K. Atlas do corredor ecológico do Jalapão. 2ª Versão. Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, 2013.
SILVA, G. B. S.; MELLO, A. Y. I.; STEINKE, V. A. Unidades de conservação no bioma Cerrado: desafios e oportunidades para a conservação no Mato Grosso. Geografia, v.37, n.3, 2012.
STRASSBURG, B. B. N. et al. Moment of truth for the Cerrado hotspot. Nature Ecology & Evolution, v.1, p.0099, 2017. https://doi.org/10.1038/s41559-017-0099
UNEP-WCMC, IUCN. Protected Planet Report 2016. UNEP-WCMC and IUCN, Cambridge UK and Gland, Switzerland, 2016.
UNEP-WCMC; IUCN. Protected Planet: The World Database on Protected Areas (WDPA) and World Database on Other Effective Area-based Conservation Measures (WD-OECM) [Online]. Cambridge, UK: UNEP-WCMC and IUCN, 2021. Disponível em: www.protectedplanet.net. Acesso em: 25 out. 2021.
VIEIRA, R. R.S.; PRESSEY, R. L..; LOYOLA, R. The residual nature of protected areas in Brazil. Biological Conservation, v. 233, p. 152-161, 2019. https://doi.org/10.1016/j.biocon.2019.02.010
WATSON, J. E. M.; DUDLEY, N.; SEGAN, D. B.; HOCKINGS, M. The performance and potential of protected areas. Nature, v. 515, n. 7525, p. 67-73, 2014. https://doi.org/10.1038/nature13947
WDPA. World Database on Protected Areas. 2017. Disponível em: https://www.iucn.org/theme/protected-areas/our-work/world-database-protected-areas. Acesso em: 24 mar. 2017.
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Copyright (c) 2022 Sara Alves Santos, Luis Felipe Soares Cherem