A vulnerabilidade de populações indígenas: qualidade da água consumida pela comunidade Maxakali, Minas Gerais, Brasil
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Palavras-chave

Qualidade da água
Água superficial
Água subterrânea
Índios Maxakali
Vulnerabilidade

Como Citar

DE ASSIS, E. M.; SANTOS, E. M.; FARIA, M. C. da S.; RODRIGUES, J. L.; GARCEZ, A.; BOMFETI, C. A.; BARCELLOS, N. T. A vulnerabilidade de populações indígenas: qualidade da água consumida pela comunidade Maxakali, Minas Gerais, Brasil. Sociedade & Natureza, [S. l.], v. 32, p. 279–290, 2020. DOI: 10.14393/SN-v32-2020-43436. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/sociedadenatureza/article/view/43436. Acesso em: 8 nov. 2024.

Resumo

Com aproximadamente 1800 indivíduos, distribuídos em quatro aldeias, o povo Maxakali é a segunda maior população indígena aldeada no Estado de Minas Gerais. A avaliação da qualidade da água utilizada para consumo e lazer nesta população geralmente é realizada por meio de critérios de palatabilidade e visuais. Dessa forma, realizou-se um estudo descritivo incluindo amostras de água superficial e subterrânea consumida em quatro aldeias, considerando a coleta em três períodos sazonais durante o ano de 2015. Foram mensurados o pH (potencial de hidrogeniônico), turbidez, concentração de oxigênio dissolvido, condutividade, nitrato, coliformes totais e termotolerantes. As aldeias com maior número de amostras com valores superiores aos toleráveis  foram a Aldeia Verde (100%), seguido da Aldeia Água Boa (85,7%) e Pradinho (71,4%). O oxigênio dissolvido e os coliformes totais e termotolerantes estiveram alterados em todas as aldeias, com percentuais superiores a 50% das amostras. A turbidez e a condutividade tiveram alterações detectadas em três das quatro aldeias analisadas. Assim, a água consumida por essa comunidade, in natura, conforme a tradição local, apresenta elevado risco para a ocorrência de doenças de veiculação hídrica nesse grupo populacional.

https://doi.org/10.14393/SN-v32-2020-43436
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