A economia politica da saúde no território brasileiro e seu complexo industrial: uma análise a partir do conceito de circuito espacial produtivo
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Palavras-chave

Economia política da saúde
Economia política da urbanização
Circuitos espaciais produtivos
Complexo industrial da saúde
Complexo hospitalar

Como Citar

ANTAS JR, R. M. A economia politica da saúde no território brasileiro e seu complexo industrial: uma análise a partir do conceito de circuito espacial produtivo. Sociedade & Natureza, [S. l.], v. 29, n. 2, p. 243–256, 2017. DOI: 10.14393/SN-v29n2-2017-4. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/sociedadenatureza/article/view/38455. Acesso em: 8 nov. 2024.

Resumo

A economia política da saúde no território brasileiro está fundada, principalmente, na garantia constitucional de que a saúde é um direito do cidadão e um dever do Estado. Integralmente, no entanto, este direito passou a valer somente a partir da Constituição de 1988. No momento da proclamação da Constituição, o país já contava com 145 milhões de brasileiros e a nova lei constitucional fez crescer ainda mais as demandas por produtos industriais voltados às atenções médico-hospitalares. A saúde enquanto um bem de direito conduziu a passagem de um setor industrial nacional para o estabelecimento do atual complexo industrial da saúde, transnacionalizado, que monopoliza grande parte do fornecimento dos insumos necessários ao sistema de saúde nacional organizado e regulado pelo Sistema Único de Saúde. Nesse processo assistiu-se a entrada de empresas transnacionais do setor produtivo da saúde e o intenso crescimento de fluxos de mercadorias acabadas e de insumos industriais semimanufaturados evidenciando a consolidação de novas características na divisão territorial do trabalho. Analisamos, aqui, o complexo industrial da saúde no território brasileiro embasado no conceito de circuito espacial produtivo, conforme proposto por Santos (1988).

https://doi.org/10.14393/SN-v29n2-2017-4
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