Resumo
Embora a criação de abelhas sem ferrão (meliponicultura) no Semiárido brasileiro tenha se apresentado como uma ferramenta aliada do desenvolvimento sustentável, a avaliação da sustentabilidade dessa atividade nesse espaço geográfico ainda precisa ser realizada como contribuições para torná-la uma prática mais atrativa e promissora. Diante dessa questão, o objetivo deste artigo é identificar os pontos críticos de agroecossistemas melíponas no Semiárido norte-rio-grandense do Brasil. Para isso, aplicaram-se os dois primeiros passos da ferramenta Marco para a Avaliação de Sistemas de Manejo de Recursos Naturais Incorporando Indicadores de Sustentabilidade (MESMIS) em 15 unidades de análise. Os dados foram coletados entre junho e setembro de 2014 e sistematizados a partir de fontes bibliográficas, aplicação de entrevistas semiestruturadas com os meliponicultores, mensuração do uso e ocupação do solo de cada sistema e observação direta dos pesquisadores. Os resultados evidenciam sete pontos críticos (vegetação, água, clima, diversidade, manejo, organização e capacitação). Com isso, este estudo revela aspectos positivos e negativos da criação de abelhas sem ferrão, sendo um dos pioneiros retratos na busca pela avaliação da sustentabilidade da meliponicultura em pleno Semiárido brasileiro.
Direitos Autorais para artigos publicados nesta revista são do autor, com direitos de primeira publicação para a revista. Em virtude de aparecerem em revista de acesso público, os artigos são licenciados sob Creative Commons Attribution (BY), que permite o uso irrestrito, distribuição e reprodução em qualquer meio, desde que o trabalho original seja devidamente citado.