Resumo
Concebendo margens de rios como ambientes complexos e importantes a inúmeras dinâmicas socioambientais, este artigo aponta semelhanças e especificidades de três manchas urbanas ao longo de um mesmo rio, detalhando processos de ocupação, usos e vulnerabilidades. O objetivo deste trabalho foi investigar a influência das formas de ocupação e uso do solo em distintas áreas urbanas nas margens do rio Capibaribe, localizado no estado de Pernambuco, visando a mitigação de vulnerabilidades. Para tanto, utilizou-se o método hipotético dedutivo, guiado pela linha de raciocínio sistêmica. A relação das manchas urbanas, no dinamismo da economia local e regional, com as margens do rio Capibaribe tem efetivado um quadro contraditório cujas marcas negativas apontam para a degradação ambiental e vulnerabilidade de populações de baixa renda nas margens fluviais do Capibaribe. Para mitigar estas consequências, devem-se concretizar ações que atentem às variações locais de natureza das margens fluviais e dos dilemas sociais de ocupação e uso dos solos, bem como revisar as políticas existentes e o papel do Estado na gestão integrada das áreas de margens fluviais em manchas urbanas.
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