"É a morte do Rio Tocantins, eu sinto isso": desterritorialização e perdas simbólicas em comunidades tradicionais atingidas pela hidrelétrica de Estreito, TO
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Palavras-chave

impactos simbólicos
barragens
desterritorialização
ribeirinhos.

Como Citar

ERTZOGUE, M. H.; MILHOMEM FERREIRA, D. T. A.; MARQUES, E. E. "É a morte do Rio Tocantins, eu sinto isso": desterritorialização e perdas simbólicas em comunidades tradicionais atingidas pela hidrelétrica de Estreito, TO. Sociedade & Natureza, [S. l.], v. 29, n. 1, 2017. DOI: 10.14393/SN-v29n1-2017-3. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/sociedadenatureza/article/view/30823. Acesso em: 24 nov. 2024.

Resumo

Este artigo examina as perdas simbólicas e a desterritorialização de populações tradicionais atingidas pela construção da usina hidroelétrica de Estreito, no médio rio Tocantins, entre Maranhão e Tocantins. O texto mostra as consequências do deslocamento, forçado por obras de barragens, para uma parcela da população, sobretudo idosos, quanto à perda da relação com o rio. Os sentimentos de apego ao lugar — a topofilia — e as perdas simbólicas apreendidas do testemunho de ribeirinhos, pescadores e extrativistas antigos na região deixam entrever um impacto profundo na vida das pessoas que perderam o contato com a natureza e seu entorno. Por fim, o trabalho enfoca a problemática da compensação ambiental como perspectiva de mitigar a violência psicossocial decorrente do deslocamento forçado para populações tradicionais remanejadas em assentamentos rurais

https://doi.org/10.14393/SN-v29n1-2017-3
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