Resumo
As dimensões ideológicas e suas articulações com natureza, comunidades, territorialidades e conflitos foram aqui privilegiadas. Identificamos visões sociais de mundo, expressas por meio das representações coletivas e de práticas circunscritas à apropriação do território em disputa, que aqui envolvem o Parque Nacional das Sempre-vivas, em Minas Gerais. A criação do parque desterritorializou comunidades apanhadoras de flores, que dependem dessas espécies para sobreviver. Sob a base de ideologias preservacionistas, o parque engendrou múltiplas invisibilidades. Os envolvidos, dentre eles os apanhadores, não se mantiveram refratários às ideologias, pressões e imposições; antes, potencializaram a realização política e de resistência.Direitos Autorais para artigos publicados nesta revista são do autor, com direitos de primeira publicação para a revista. Em virtude de aparecerem em revista de acesso público, os artigos são licenciados sob Creative Commons Attribution (BY), que permite o uso irrestrito, distribuição e reprodução em qualquer meio, desde que o trabalho original seja devidamente citado.
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