Resumo
Em meio à globalização da economia e a abertura dos mercados, o modelo de produção capitalista passa por uma etapa de reestruturação na qual impõe a sociedade, ao Estado e ao espaço, diversas e contínuas transformações que permitem a sua manutenção e expansão. Nesse contexto, o crescimento do setor terciário tem sido uma tendência mundial, evidenciada pela ampliação do trabalho autônomo, pelo aumento dos postos de trabalho das populações marginalizadas e pela diminuição da importância das atividades primárias para a macro-economia. As atividades econômicas informais estão cada vez mais presentes no cotidiano da sociedade brasileira. Seu crescimento deve-se, entre outras razões, às transformações sócio-econômicas resultantes da adoção de modelos flexíveis de gestão que se refletiram diretamente sobre o mercado de trabalho. Diante do aumento dos índices de desemprego e das baixas remunerações oferecidas no setor formal, a informalidade tem sido, na maioria das vezes, a única alternativa de trabalho para um expressivo contingente de mão-de-obra que se encontra fora dos padrões exigidos pelo mercado de trabalho. A partir dessas considerações, este artigo tem como principal objetivo analisar a expansão da economia informal, com ênfase ao comércio informal, na cidade de Uberlândia (MG) e a (re) produção do espaço urbano. Palavras-chave: comércio informal, espaço urbano, setor terciário, Uberlândia (MG)Direitos Autorais para artigos publicados nesta revista são do autor, com direitos de primeira publicação para a revista. Em virtude de aparecerem em revista de acesso público, os artigos são licenciados sob Creative Commons Attribution (BY), que permite o uso irrestrito, distribuição e reprodução em qualquer meio, desde que o trabalho original seja devidamente citado.
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