Abstract
O uso de ervas medicinais é corrente entre as diversas sociedades. Durante determinado tempo esse uso e os saberes diretamente ligados a ele foram desconsiderados e até menosprezados. Entretanto, esse é um costume que permaneceu e resistiu ao tempo e as hegemonias médicas e medicinais, pois a (r)existência dessas pessoas que comercializam plantas medicinais é algo comumente encontrada desde pequenas cidades a metrópoles no Brasil e no mundo. Mais do que uma comum e simples existência, essa nos coloca questões sobre o porquê, como, onde, quais as conexões, o que assegura essa própria existência e/ou resistência. Desvelar a relação que essas pessoas têm com o Cerrado - bioma que abrange grande parte do Brasil central -, entender sua chegada e permanência na metrópole, suas raízes culturais nos leva a buscar como o Cerrado é percebido e representado por essas pessoas. Assim, propomos uma breve discussão sobre o estudo das representações no estudo de plantas medicinais em Goiânia. Esses significados e relações estabelecidos demonstram que é possível compreender esse universo e seus conhecimentos quem atualmente invadem os universos urbano, acadêmico, científico e político. Para fazer essa análise buscamos uma abordagem cultural da Geografia procurando compreender a relação dos raizeiros de Goiânia com a Natureza Cerrado. Identificando os raizeiros, seus conhecimentos, seus olhares e representações do Cerrado.This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Copyright (c) 2009 Luiza Helena Barreira Machado
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