Abstract
A partir de amostras de água do rio Paranaíba, coletadas entre os meses de julho de 2004 e maio de 2005, sob a ponte da BR-365 (montante de Patos de Minas) e sob a ponte do "Bigodeâ€? (jusante de Patos de Minas), buscou-se identificar a(s) possível (eis) contaminação (ões) do rio (op. cit.), quantificá-la e qualificá-la. Foram realizadas análises microbiológicas (detecção do indicador biológico Escherichia coli), químicas para metais pesados (cobre, zinco, cádmio e chumbo) e físico-químicas (OD, DBO, DQO, OG, ATA, pH e temperatura). As análises físico-químicas foram realizadas em parceria com a Copasa - MG. As análises para OG apresentaram variação positiva em média 1 mg/L em jusante com relação a montante. Elas apresentaram-se quatro vezes acima dos limites da DN 10/86. As análises microbiológicas e as de metais pesados foram realizadas nos laboratórios do Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM). Para a detecção de E. coli foi utilizado o caldo Lactosado EC, o meio ágar EMB para a identificação morfológica e a coloração de Gram. O resultado médio em jusante foi de 3,62 NMP/mL, o que não excede os limites da DN 10/ 86, mas representa 9,74 vezes o resultado obtido em montante. Para a detecção de metais pesados foi utilizado o espectrofotômetro de absorção atômica com chama ar/acetileno. Entre elas, as de chumbo apresentaram índices mais elevados, sendo que algumas delas excederam os limites estabelecidos na DN 10/86 em ambos os pontos. As análises para chumbo apresentaram a concentração média positiva de 0,0134 ppm (ou 0,0527 vez, ou 5,27 %) em jusante com relação a montante, e excedendo, em média, 8,93 vezes os limites estabelecidos na DN 10/86.This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Copyright (c) 2006 Lourivaldo Lemos da Silva, Antônio Taranto Goulart, Celine de Melo, Rita de Cássia Weikert de Oliveira
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