Dynamics of the Peasant Territories in Alagoas: The articulation of families settled to expand Agroecology in agrarian reform areas
PDF-pt (Português (Brasil))
PDF-en

Keywords

Struggle for the Land
Peasant to Peasant
Territorialization
Agroecological Production

How to Cite

SANTANA, J. U. R.; GERVAIS, A. M. D.; MATTOS, J. L. S. Dynamics of the Peasant Territories in Alagoas: The articulation of families settled to expand Agroecology in agrarian reform areas. Sociedade & Natureza, [S. l.], v. 34, n. 1, 2021. DOI: 10.14393/SN-v34-2022-62057. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/sociedadenatureza/article/view/62057. Acesso em: 27 jul. 2024.

Abstract

This article analyzes the process of expanding Agroecology in agrarian reform territories and the nuances of access to the land by peasant families in rural settlements. Agrarian reform settlements are constituted from the organization of peasant families, in their historical struggle for access to the land and regularization of their territories. This change in the land use and tenure regime has meant an increase in the amount and diversity of food produced in these agroecosystems, especially where there are substantiated experiences in Agroecology, which is considered a Science in the field of complexity, used as a reference by the peasant movements to guide the production of healthy and local food, particularly those linked to the traditional and peasant cultures. The study involved two settlements in the state of Alagoas, Flor do Bosque and Dom Helder Câmara, located in the municipalities of Messias and Murici, respectively. The data analyzed were obtained from the diagnosis conducted by the Radis system and from field diary records. The results indicated that the families involved in organic and agroecological production are responsible for an increase in productive diversity, with food produced exclusively by them, with 48% for Flor do Bosque and 39% for Dom Helder Câmara. It was identified, in both settlements, the presence of families without legal ownership of the land, but that produce agroecologically and organically. This fact acquires great relevance, since this directly implies the development of the territorialization of the peasantry in these settlements.

https://doi.org/10.14393/SN-v34-2022-62057
PDF-pt (Português (Brasil))
PDF-en

References

AZEVEDO, H. P.; ASSIS, W. S. de; SOUSA, R. da P. Agroecossistemas de camponeses agroextrativistas na Amazônia brasileira: uma reflexão a partir da Agroecologia política. Revista Brasileira de Agroecologia, Dois Vizinhos (PR), v. 14, n. 2, p. 51-64, 2019. https://doi.org/10.33240/rba.v14i2.22950

BORDO, A. A.; SILVA, C. H. P. da; NUNES, M.; BARBOSA, T.; MIRALHA, W. As Diferentes Abordagens do Conceito de Território. In: VI Semana de geografia, 2005, Presidente Prudente. VI Semana de Geografia, 2005.

BRASIL. Lei nº 12.651 de 25 de maio de 2012. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12651.htm. Acesso: 08 fev. 2021.

CAPORAL, F. R. Extensão rural e agroecologia: para um novo desenvolvimento rural, necessário e possível. Camaragibe, PE: Ed. do coordenador, 2015.

FERNANDES, B. M. Entrando nos territórios do território. In: PAULINO, E. T.; FABRINI, J. E. (org.). Campesinato e territórios em disputa. São Paulo: Expressão Popular, 2008. p. 273-302.

FERNANDES, B. M. Sobre a tipologia de territórios. In: SAQUET, M. A.; SPOSITO, E. S. (Org.) Territórios e Territorialidades: teorias, processos e conflitos. São Paulo: Expressão Popular, 2009. p. 197-216.

GONDIM, C. H. N. Entre vitórias e derrotas: a função social da terra na constituição de 1988 versus o direito de propriedade absoluto. Uma análise do caso da Usina Cambahyba. In: Revista de Direito Agrário: 30 Anos da Constituição Federal de 1988. Brasília: INCRA, p. 107-130, 2018.

GUZMÁN, E. S. La participación em la construcción histórica latino-americana de la Agroecología y sus niveles de territorialidade. Politica y Sociedad, Madrid, v. 52, n. 2, 2015. https://doi.org/10.5209/rev_POSO.2015.v52.n2.45205

HAESBAERT, R. Des-territorialização e identidade: a rede “gaúcha” no Nordeste. Niterói: EDUFF, 1997.

HIRATA, A. R.; ROCHA, L. C. D. da; BERGAMASCO, S. M. P. P. Panorama nacional dos sistemas participativos de garantia. In: HIRATA, A. R.; ROCHA, L. C. D. (Org.) Sistemas participativos de garantia no Brasil: histórias e experiências. Pouso Alegre: IFSuldeminas, 2020. p. 13-48.

INCRA, 2017. Instituto nacional de Colonização e Reforma Agrária. Painel dos Assentamentos. Disponível em: https://painel.incra.gov.br/sistemas/index.php Acesso: 01 fev. 2021.

INCRA, 2019. Instrução Normativa nº 99, de 30 de dezembro de 2019. Disponível em: https://www.in.gov.br/web/dou/-/instrucao-normativa-n-99-de-30-de-dezembro-de-2019-236098411. Acesso: 08 fev. 2021.

LOPES, A. W. P.; CARMO, M. S. do; BERGAMASCO, S. M. P. P.; FERRANTE, V. L. S. B. Assentamentos rurais e práticas pedagógicas: uma análise em duas modalidades diferenciadas de assentamento. Espaço de Diálogo e Desconexão, Araraquara, v.9, n.1 e 2, 2017. https://doi.org/10.11606/issn.2595-2536.v26i2p41-55

MARTINS, J. de S. Reforma Agrária: o impossível diálogo sobre a história possível. Tempo Social, São Paulo, v. 11, n. 2, p. 97-128, 1999.

MOREIRA, F. G. As relações produtivas nos assentamentos rurais do Município de Nova Andradina/MS. Revista Nera, Presidente Prudente, v. 23, n. 55, 2020. https://doi.org/10.21527/2237-6453.2020.50.72-88

OLIVEIRA, A. U. de. Modo de produção capitalista, agricultura e reforma agrária. São Paulo: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH), 2007.

OLIVEIRA, R. de C. M. de. (Entre)linhas de uma pesquisa: o diário de campo como dispositivo de (in)formação na/da abordagem (auto)biográfica. Revista Brasileira de Educação de Jovens e Adultos, v2., n.4, p. 69-87, 2014.

PLOEG, J. D. V. D. Camponeses e Impérios Alimentares. Rio Grande do Sul: Editora da UFRGS, 2008.

RAFFESTIN, C. Por uma Geografia do Poder. São Paulo: Editora Ática S.A., 1993.

ROSSET, P. M.; BARBOSA, L. P. Autonomía y los movimientos sociales del campo em América Latina: um debate urgente. Aposta, Madrid, n. 89, p. 8-31, 2021.

ROSSET, P. M.; TORRES, M. E. M. Agroecología, território, recampesinización y movimentos sociales. Revista de Investigación Científica, San Cristóbal de Las Casas, México, v. 25, n. 47, p. 275-299, 2016.

SANTOS, M. A Natureza do Espaço: Técnica e Tempo, Razão e Emoção. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2006.

SILVA, D. dos S.; CURY, M. J. F. A Identidade Camponesa dos Assentamentos do MST no Brasil. Revista Geographia Opportuno Tempore, Londrina-PR, v. 1, n. 4, p. 22-35, 2015.

SILVA, P. A. S. Território: abordagens e concepções. Boletim DATALUTA, Presidente Prudente, n. 96, 2015.

VAL, V.; ROSSET, P. M.; LOMELI, C. Z.; GIRALDO, O. F.; ROCHELEAU, D. Agroecology and La Via Campesina I. The symbolic and material construction of agroecology though the dispositive of “peasant-to-peasant” processes. Agroecology and Sustainable Food Systems. v. 43, n. 7-8, 2019, p. 872-894. https://doi.org/10.1080/21683565.2019.1600099

VAL, V. Campesina/o a Campesina/o: Un dispositivo para la masificación de la agroecologia. Congreso Argentino de Agroecología, Mendonza, 2019, p. 1095-1098.

VAL, V. ROSSET, P. M. Campesino a Campesino: Educación campesina para la resistência y la transformación agroecológica. Revista Brasileira de Educação do Campo. Tocantinópolis, v. 5, n.1, 2020. https://doi.org/10.20873/uft.rbec.e10904

WANDERLEY, M. de N. B. Raízes históricas do campesinato brasileiro. In: Encontro anual da ANPOCS, Caxambu, 1996.

Creative Commons License

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2021 José Ubiratan Rezende Santana, Ana Maria Dubeux Gervais, Jorge Luiz Schirmer Mattos

Downloads

Download data is not yet available.

Metrics

Metrics Loading ...