Abstract
Este artigo busca discutir as implicações do avanço do agronegócio sobre uma comunidade quilombola no Estado do Tocantins (Brasil), considerando o conflito a partir das dimensões territorial, ambiental e do modo de vida dos moradores. Para essa abordagem, a principal estratégia metodológica foi a pesquisa de campo, por meio de entrevistas qualitativas com membros da comunidade. Os resultados demonstram que a perda do território tradicional para o agronegócio, ou seja, a questão fundiária, é determinante para a ocorrência de problemas ambientais (desmatamento, escassez hídrica, uso de agrotóxicos, perturbação à fauna e à flora), o que altera profundamente os hábitos e o cotidiano dos quilombolas.
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