Ecologias da Sensibilidade, ou a função crítica da arte diante da crise climática

Resumen

A contemporaneidade tem sido marcada por desafios complexos que demandam análises interdisciplinares e respostas políticas, sociais, econômicas e científicas robustas. No cerne da crise climática a arte emerge como campo crítico de investigação por sua potência em agenciar subjetividades e sensibilizar sobre problemas ambientais e sociais. Buscando contribuir para ampliar os debates sobre o que pode a arte face as incertezas colocadas por problemas ambientais e sociais, esse estudo articula ideias, conceitos e pesquisas de três pensadores — Guattari, Humboldt e Descola —, tecendo os fragmentos de uma revisão teórica que delineia perspectivas para pensar, agir e produzir diante das crises do mundo contemporâneo marcado por problemas climáticos sem precedentes, e rupturas socioambientais, sinalizando a` urgência de se repensar paradigmas civilizatórios.