Resumo
O Brasil tem uma história distinta de letramentos de arte-ativismo, que remonta especialmente às contestações da ditadura militar de 1964 a 1985. Ligando este contexto aos movimentos sociais de 2013 e 2014 que contestaram os impactos dos ‘megaeventos’ globais no Rio de Janeiro, este artigo centra-se em uma chamada campanha de ‘decoração de ruas anti-Copa,’ realizada em vários locais, com destaque aqui para o Complexo de Favelas da Maré. Nas ações de campanha descritas, nomes e retratos pessoais aparecem centralmente como símbolos de protesto, disseminados através de uma ampla gama de práticas arte-ativistas, mas especialmente, através do uso de estêncil.