Resumo
O artigo é uma reflexão sobre o uso da máscara na mise-en-scène fotográfica, com ênfase no ato de mascarar e suas acepções no repertório fotográfico contemporâneo. Como referência conceitual faço uso da série O álbum de família de Lucybelle Crater, de Ralph Eugene Meatyard. Percebo que o autor, precursor da fotografia encenada entre os anos 60 e 70, constrói suas narrativas no limiar entre a realidade e a ficção, trazendo para a atualidade um novo olhar sobre a fotografia, ela própria operando como instrumento da opacidade, ou seja, máscara.