A CARTOGRAFIA PRIMITIVA DA BAÍA DE PARANAGUÁ (SÉCULOS XVI-XVII) E OS LIMITES DA AMERICA PORTUGUESA
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Resumo
No século XVI a baia de Paranaguá foi uma região com acesso difi cultado pelos problemas de navegação em sua
barra, pela falta de comunicações imediatas com o interior e pelo fato de se situar numa zona disputada entre as duas
potências coloniais ibéricas devido às ambiguidades do tratado de Tordesilhas. No entanto, ela é conhecida desde pelo
menos 1550, quando foi visitada por Hans Staden, que aí já encontrou portugueses em contato com os índios. No século
XVII o conhecimento sobre a baia aumentou progressivamente com o avanço das atividades de caça ao índio e pela
mineração aurífera. A primeira representação da baia apareceu no mapa da Capitania de São Vicente, que consta no
Atlas do Brasil de João Teixeira Albernaz I (o velho), entre 1631-42. Em 1653, durante o auge da mineração, Pedro de
Souza Pereira fez sua primeira representação cartográfi ca exclusiva, mostrando o interior da baia e as minas de ouro.
Estes dois mapas foram aproveitados por João Teixeira Albernaz II (o moço) em sua “Demotração (sic) do Pernagoa e
Cananea”, de 1666. A representação iconográfi ca e os mapas mostram como a baia de Paranaguá foi sendo progressivamente incorporada a órbita colonial portuguesa durante os séculos XVI e XVII. Ao final do século XVII os limites entre
os domínios espanhóis e portugueses estariam situados mais a sul, entre a Vila de Laguna e a Colônia do Sacramento.
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