Formação integral nas residências multiprofissionais em saúde: uma experiência junto ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra
DOI:
https://doi.org/10.14393/rep-v13n22014-art01Palavras-chave:
Educação Permanente, Educação Popular, Saúde do Campo, Movimento Social, SUSResumo
Entre as estratégias da Política Nacional de Educação Permanente (2009), está a expansão ou a implantação de Programas de Residência Multiprofissional como proposta de educação em serviço, na lógica da interdisciplinaridade, visando à integralidade da atenção à saúde dos usuários. A partir do desenvolvimento de um projeto de extensão junto ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), analisou-se a contribuição da experiência interdisciplinar de educação popular e de práticas de saúde no campo, em um assentamento, para a formação de residentes de programas de residência multiprofissional em saúde. A pesquisa é de abordagem qualitativa, utilizando-se métodos da análise documental e da aplicação de um grupo focal com oito residentes membros do projeto. Observou-se que o projeto contribuiu para o aprimoramento das práticas em saúde, ampliou o escopo teórico-prático da educação popular, da clínica ampliada, integralidade, participação popular e promoção da saúde. Faz-se necessário, portanto, garantir ao trabalhador espaços possíveis de produção do cuidado, nos quais o aprendizado envolva as diferenças culturais, e atuem na perspectiva de uma educação humanizadora, crítica, reflexiva e voltada para a formação integral, autônoma e comprometida com a efetivação do Sistema Único de Saúde.
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