Adorno, a educação contra a barbárie e o cenário brasileiro
a escola como lugar privilegiado do combate ao fascismo
DOI:
https://doi.org/10.14393/REP-2024-71391Palabras clave:
Adorno, Educação, BarbárieResumen
Este artigo tem a intenção de abordar um expressivo fenômeno político de extrema-direita que emerge na sociedade brasileira, em particular na esfera da Educação Básica, suscitando controvérsias em comunidades escolares e no campo das pesquisas em Educação. Notamos que o desfecho da elaboração da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), publicada em 2018, ocorreu ainda no alvorecer da experiência política e educacional que então colocamos em tela. Diante dessa conjuntura, realizamos uma análise do contexto em que o documento foi implementado. Averiguamos justamente se o documento da BNCC se fundamenta sob uma perspectiva considerada emancipatória, nos contornos do quadro conceitual oferecido pela teoria crítica de Theodor Adorno (1995), em razão da preocupação dele com o tema da emancipação no âmbito educacional. Em conclusão, destacamos que as emergentes forças sociais do neoliberalismo e do fascismo à brasileira balizaram a produção – e não uma determinação – das diretrizes pedagógicas que atualmente prescrevem o que deve ser ensinado no ofício da docência nas escolas públicas e privadas do país.
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