A importância do conceito de subjetividade geradora para o enfrentamento da cultura do silêncio
DOI:
https://doi.org/10.14393/REP-2022-66447Palabras clave:
Paulo Freire, Cultura do silêncio, Subjetividade geradora, Pedagogia do Oprimido, HumanizaçãoResumen
Este texto busca discutir como o conceito de subjetividade geradora, proposto por Carvalho, Kohan e Gallo (2021), pode auxiliar na construção de ações político-pedagógicas para o enfrentamento da cultura do silêncio. Para isso, foi realizada uma pesquisa bibliográfica composta pela leitura crítica do artigo “Paulo Freire e as subjetividades geradoras: um modo de vida filosófico para a educação contemporânea”, de 2021, auxiliada pela análise de obras de Paulo Freire. Os resultados indicam não só a importância do conceito criado pelo trio de autores para se construir ações educativas problematizadoras, mas, também, para analisar os resultados que elas produzem.
Descargas
Citas
ARAÚJO, T. Educação e democracia: uma análise das afinidades entre Paulo Freire, as ideias da Escola Nova e do Nacional Popular. 1957-1963. Dissertação (Mestrado em História Social) – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, 2015. Disponível em: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-31072015-111718/pt-br.php. Acesso em: 15 jul. 2022.
ARENDT, H. A crise na educação. In: ARENDT, H. Entre o passado e o futuro. 8. ed. Tradução de Mauro W. Barbosa. São Paulo: Perspectiva, 2016. p. 221-247. (Série Debates; 64).
AUTHIER-REVUZ, J. Heterogeneidade mostrada e heterogeneidade constitutiva: elementos para uma abordagem do outro no discurso. In: AUTHIER-REVUZ, J. Entre a transparência e a opacidade: um estudo enunciativo do sentido. Tradução de Leci Barbisan; Valdir Flores. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2004. p. 11-80.
BEISIEGEL, C. de R. Política e educação popular: a teoria e a prática de Paulo Freire no Brasil. São Paulo: Ática, 1982 (Coleção Ensaios; 85).
BERMÚDEZ, A. C. Weintraub diz que resultado ruim do Brasil no Pisa é “culpa do PT”. Uol: Educação. São Paulo, 3 dez. 2019. Disponível em: https://educacao.uol.com.br/noticias/2019/12/03/weintraub-diz-que-resultado-ruim-do-brasil-no-pisa-e-culpa-do-pt.htm. Acesso em: 10 jul. 2022.
BEVILAQUA, A. P. John Dewey e a Escola Nova no Brasil. Ciência & Luta de Classes, Rio de Janeiro, v. 1, n. 1, 2014, p. 3-18. Doi: 10.54025/clc.v1i1.29. Disponível em: https://revistaclc.ceppes.org.br/online/article/view/29. Acesso em: 20 dez. 2022.
BRASIL. Lei n. 12.612, de 13 de abril de 2012. Declara o educador Paulo Freire Patrono da Educação Brasileira. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12612.htm. Acesso em: 16 jul. 2022.
CAMDE: VEREADORA DEFENDE REVOLUÇÃO. Correio da Manhã. Rio de Janeiro, 21 abr. 1964, 1º caderno, p. 3. Disponível em http://memoria.bn.br/DocReader/DocReader.aspx?bib=089842_07&pesq=%22Paulo%20Freire%22&pasta=ano%20196&pagfis=50813. Acesso em 10 jul. 2022
CALVINO, I. Por que ler os clássicos. 2. ed. Tradução de Nilson Moulin. São Paulo: Companhia das Letras, 2007. p. 9-16.
CARVALHO, A. F. de; KOHAN, W. O.; GALLO, S. Paulo Freire e as subjetividades geradoras: um modo de vida filosófico para a educação contemporânea. Pro-Posições. Campinas, v. 32, p. 1-21, 2021. Doi: 10.1590/1980-6248-2021-0076. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/proposic/article/view/8668507. Acesso em: 05 jul. 2022.
CONSULTOR DIRIGE A INQUISIÇÃO NO MEC. Correio da Manhã. Rio de Janeiro, 29 abr. 1964, 2º caderno, capa. Disponível em: http://memoria.bn.br/DocReader/DocReader.aspx?bib=089842_07&pesq=%22Paulo%20Freire%22&pasta=ano%20196&pagfis=51069. Acesso em: 10 jul. 2022).
FIGUEIREDO, A. H. Paulo Freire: biografia. 24min49s. 2012. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=jzUgb75GgpE. Acesso em: 20 dez. 2022.
FREIRE, P. Ação cultural para a liberdade e outros escritos. 2. ed. Rio de Janeiro: Paz & Terra, 1977.
FREIRE, P. Educação e atualidade brasileira. Tese (Concurso para a Cadeira de História e Filosofia da Educação) – Escola de Belas Artes do Recife, Recife, 1959. Disponível em: http://www.acervo.paulofreire.org:8080/jspui/handle/7891/1976. Acesso em: 10 jul. 2022.
FREIRE, P. La concepción “bancaria” de la educación y la deshumanización: la educación problematizadora de la educación y la humanización. In:
GAJARDO, M. Paulo Freire: crónica de sus años en Chile. Santiago: Flacso Chile, 2019. Disponível em: https://www.academia.edu/41676337/Paulo_Freire_Cr%C3%B3nica_de_sus_a%C3%B1os_en_Chile_New_Edited_Version_. Acesso em: 10 jul. 2022.
FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. 68. ed. Rio de Janeiro; São Paulo: Paz & Terra, 2019.
FREIRE, P.; GUIMARÃES, S. Aprendendo com a própria história. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2013. Disponível em: https://www.academia.edu/38319331/Paulo_Freire_Aprendendo_com_a_pr%C3%B3pria_hist%C3%B3ria_com_S%C3%A9rgio_Guimar%C3%A3es_pdf. Acesso em: 10 jul. 2022.
GADOTTI, M. (org.). Paulo Freire: uma biobibliografia. São Paulo: Cortez; Instituto Paulo Freire, 1996. Disponível em: http://acervo.paulofreire.org:8080/jspui/bitstream/7891/3078/1/FPF_PTPF_12_069.pdf. Acesso em: 13 jul. 2022.
LOUREIRO, F. P. A aliança para o progresso e o governo João Goulart (1961-1964): ajuda econômica norte-americana a estados brasileiros e a desestabilização da democracia no Brasil pós-guerra. São Paulo: Editora da Unesp, 2020.
MACEDO, D. Introduction. In: FREIRE, P. Pedagogy of the opressed. Tradução de Myra Bergman Ramos. New York; London: Continuum, 2005. Disponível em: https://libcom.org/files/Paulo%20Freire,%20Myra%20Bergman%20Ramos,%20Donaldo%20Macedo%20-%20Pedagogy%20of%20the%20Oppressed,%2030th%20Anniversary%20Edition%20(2000,%20Bloomsbury%20Academic).pdf. Acesso em: 13 jul. 2021.
NETTO, J. P. Cinco notas a propósito da “questão social”. Temporalis, Rio de Janeiro: ano II, n. 3, jan./jun. 2001, p. 41-49. Disponível em: http://www.abepss.org.br/arquivos/anexos/temporalis_n_3_questao_social-201804131245276705850.pdf. Acesso em: 9 jul. 2022.
PAIVA, V. Paulo Freire e o nacionalismo desenvolvimentista. São Paulo: Graal, 2000.
RJ RETARDA PLANO DE ALFABETIZAÇÃO. Correio da Manhã. Rio de Janeiro. 10 abr. 1964, 1º caderno, p. 7. Disponível em: http://memoria.bn.br/DocReader/DocReader.aspx?bib=089842_07&pesq=%22Paulo%20Freire%22&pasta=ano%20196&pagfis=50441. Acesso em: 10 jul. 2022.
SANTOS, T. G. F. dos. [Entrevista cedida a Programa Opinião Livre]. 25min47s. São Paulo, 25 jul. 2021. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=mMGDGmyX9Gc&t=576s. Acesso em: 10 jul. 2022.
STEWART, D. M. El sistema laboral dentro de una hacienda chilena colonial: las cuentas de San Telmo de Queyilque (1758-1783). Fronteras de la historia, Bogotá, v. 21, n. 2, p. 48-77, julio/diciembre de 2016. Doi: 10.22380/2027468895. Disponível em: https://www.redalyc.org/jatsRepo/833/83349065002/83349065002.pdf. Acesso em: 10 jul. 2022.
TEMPO ACABA COM O ANALFABETISMO. Correio da Manhã. Rio de Janeiro. 6 maio 1964, 1º caderno, p. 7. Disponível em: http://memoria.bn.br/DocReader/DocReader.aspx?bib=089842_07&pesq=%22Paulo%20Freire%22&pasta=ano%20196&pagfis=51263. Acesso em: 10 jul. 2022.
VAL, A. M. do. De onde vem a doutrinação? Mamaefalei. 9min59s. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=1cd1TjS_v4Y. Acesso em: 10 jul. 2022
VARGAS, M. Bolsonaro diz que TV Escola “deseduca” e chama Paulo Freire de “energúmeno”. Uol: Política, São Paulo, 16 dez. 2019. Disponível em: https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-estado/2019/12/16/bolsonaro-diz-que-tv-escola-deseduca-e-chama-paulo-freire-de-energumeno.htm. Acesso em: 10 jul. 2022).
VASCONCELOS, J. S. “O lápis é mais pesado que a enxada”: reforma agrária no Chile e pedagogias camponesas para transformação econômica (1955-1973). Tese (Doutorado em História Econômica) – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2020. Disponível em: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8137/tde-13042021-193600/pt-br.php. Acesso em: 13 jul. 2022.
VEIGA, E. Paulo Freire: como é visto no exterior o legado do educador brasileiro. Uol: Educação. São Paulo, 12 jan. 2019. Disponível em: https://educacao.uol.com.br/noticias/bbc/2019/01/12/paulo-freire-como-e-visto-no-exterior-o-legado-do-educador-brasileiro.htm. Acesso em: 10 jul. 2022.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2022 Paulo Roberto Firmino Marques
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.
Autores que publicam nesta revista concordam em manter os direitos autorais e conceder à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.