Investigando concepções de educação em saúde de estudantes universitários de Ciências Biológicas relacionadas ao controle do Aedes aegypti
DOI:
https://doi.org/10.14393/REP-2020-53289Palabras clave:
Educação em saúde, Dengue, Formação em Ciências Biológicas, Educação Popular, Educação sanitáriaResumen
Estratégias tradicionais, baseadas em inseticidas e comportamentos individuais, não têm se mostrado suficientes no controle de doenças relacionadas ao Aedes aegypti. Reflexões da Educação Popular em Saúde que ultrapassem aspectos biomédicos e englobem fatores sociais, econômicos e políticos devem ser consideradas no controle e estar presentes na formação de profissionais da área. Neste trabalho foram investigadas as concepções de educação em saúde de alunos de Ciências Biológicas de duas universidades públicas, no início e no final da graduação, por meio de questionários sobre estratégias para controlar doenças transmitidas pelo vetor e sobre o papel do professor de Ciências/Biologia na promoção da saúde. Prevaleceram respostas incluindo a educação sanitária e a valorização de medidas de monitoramento, conscientização e prevenção contra criadouros do mosquito. Poucas respostas incluíram noções de educação popular na demanda por transformações na sociedade e a garantia de direitos como saneamento básico, meio ambiente equilibrado e serviços de saúde. Predominou a visão do professor como transmissor de conhecimentos e não como motivador de diálogos articulando a questão da dengue com os determinantes sociais da saúde. O enfoque na educação sanitária na concepção dos alunos faz refletir sobre a necessidade de maiores aprofundamentos sobre educação popular na formação de biólogos.
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